terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A história do Amor Verdadeiro



A dificuldade maior reside em saber reconhecer o verdadeiro amor, pois quando alguém diz: “Eu te amo!”, não quer dizer que seja amor de verdade. Na maior parte das vezes, é apenas desejo disfarçado de amor verdadeiro. A pessoa seria mais exata e responsável se dissesse, por exemplo: “Eu te desejo ardentemente!”. Isso é muito mais freqüente. Há uma razão bem simples para este estado de coisas e tentarei apontá-la através de uma singela parábola (adaptada da obra de Gilbran):

“Certa vez, por pura casualidade, o amor verdadeiro e o falso amor encontraram-se à beira de um magnífico lago. Eles se cumprimentaram com alegria e decidiram se banhar e brincar juntos e nus naquelas águas tão convidativas. Depois de passado algum tempo, o falso amor se cansou daquilo tudo, decidindo-se por ir embora e, após vestir-se com as roupas deixadas à margem, partiu e desapareceu no mundo sem olhar para trás. O amor verdadeiro, que havia ficado mais tempo a banhar-se e a brincar naquelas belas águas, sentindo-se só, também resolveu sair. Porém, ao chegar à margem, viu que suas roupas haviam sido carregadas dali. Com o pudor de não permanecer completamente nu diante do mundo, o amor verdadeiro, de muito bom grado, vestiu-se com os trapos que restavam e resolveu ficar por ali, vagando por aquele lugar tão lindo, a esperar por alguém que o aceitasse para brincar novamente... Assim, ainda hoje, os homens geralmente confundem as roupas dos dois amores, e tomam um como se fosse exatamente o outro...”

Eu gostaria muito de, através desta parábola, poder ajudar você a reconhecer o verdadeiro amor, pois o verdadeiro amor é a razão maior da sua vida; só que isto deveria ser verdade para você também. Aliás, você só está aí, lendo estas linhas, por causa do amor puro e verdadeiro. Sem ele, você certamente escolheria um outro tipo de leitura e você não estaria lendo isso até o final...

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