terça-feira, 26 de abril de 2011

O fim da baixa auto-estima e da auto-estima...



Como na psicoterapia o eu é considerado algo de que temos de cuidar, quando você tem baixa auto-estima você possui diversos tipos de problemas, e por isso você tem que se livrar da sua baixa auto-estima. A impressão é a de que você tem de se consolidar, você tem de fortalecer o eu para superar o sofrimento e a doença. Muitos psicoterapeutas estiveram pensando como ajudar seus pacientes a livrar-se da baixa auto-estima. A baixa auto-estima parece ser a fundação de muitas desordens mentais.

 Mas quando olhamos do ponto de vista "consciente", vemos que não somente a baixa auto-estima está na fundação do sofrimento, mas que a alta auto-estima também está. Há muita gente que pensa grande sobre si mesma. Eles tem o complexo de superioridade, tem muita arrogância, e por conta disso criaram muito sofrimento para si e para as outras pessoas. A expressão “alta auto-estima” não parece ter uma conotação negativa assim como a baixa auto-estima. Mas se olharmos em profundidade veremos que [o complexo de superioridade] é tão perigoso quanto o complexo de inferioridade.

 Então, sob a luz da auto-reflexão, não apenas a baixa auto-estima não é boa, mas a alta auto-estima não é boa também.

 E não somente não são boas a baixa auto-estima ou a alta auto-estima, mas também o complexo de igualdade não é bom. Você pode pensar que não deve sentir-se acima das outras pessoas nem abaixo delas, então pensa que sentir-se igual às outras pessoas é o correto, é o bom. Mas temos um outro complexo, o complexo de igualdade. Sou tão bom quanto ele, sou tão bom quanto ela – isso também é um complexo. Porque o complexo vem do fato de que você compara, um eu com outro eu. E quando você se compara, vê-se superior, inferior ou então igual. Mas não há um eu, e se você não tem um eu, não tem o que comparar. E se não comparar, não há complexo, nenhum.

sábado, 23 de abril de 2011

Sobrevivendo à tempestade



Quando olhamos para uma árvore durante uma tempestade, vemos que o topo da árvore é extremamente instável e vulnerável. O vento pode quebrar a qualquer momento os galhos mais altos. Mas quando examinamos o tronco, nossa impressão é diferente. Percebemos que a árvore é bem sólida e imóvel, e sabemos que ela conseguirá resistir à tempestade. Nós somos como a árvore. Nossa cabeça é como o topo da árvore e, por isso, durante a tempestade de uma forte emoção, temos que levar a atenção para o nível do umbigo e começar a praticar a respiração consciente, concentrando-nos exclusivamente na respiração e no subir e descer do abdômen. Trata-se de uma prática muito importante porque ela nos ajuda a ver que, embora uma emoção possa ser muito intensa, ela fica conosco durante algum tempo e depois vai embora. As emoções não duram para sempre. Tenha certeza: se você se exercitar nessa prática nos momentos difíceis, você sobreviverá à tempestade.

Você precisa estar consciente de que sua emoção é apenas uma emoção. Ela vem, fica com você algum tempo e depois vai embora. Por que alguém deveria morrer por causa de uma emoção? Você é mais do que suas emoções.

domingo, 17 de abril de 2011

Uma fábula reconfortante

Narração de Carl Sagan para Cosmos, renovada com uma série de cenas que nos fazem questionar nossa existência...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Trazer a "reflexão" e nunca opinião formada...

Dois vídeos que nos levam a profundas reflexões examinem por si só e tirem suas conclusões... Mas observem de forma "consciente", com a mente e o coração abertos para a "realidade".
Com esses vídeos "não" quero formar uma "opinião" especifíca ao caro internauta "consciente" não.
Apenas que trazer a "reflexão" e que VOCÊ forme sua opinião a respeito!
Paz de algum lugar...
O observador...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pedido interno por silêncio



Somos, talvez, falantes demais, ativos demais na nossa concepção de vida. Ela também pode consistir em períodos de escuta, de espera. Talvez seja muito importante, na nossa época de violência e inquietação(*), redescobrir a meditação, a oração unitiva, interior, silenciosa, e o silêncio criativo.

O silêncio positivo nos refaz e nos permite perceber quem somos, quem poderíamos ser e a distância entre os dois. Portanto, o silêncio criativo implica uma escolha disciplinada e o que Paul Tillich chamou de “coragem de ser”. Pois quando ficamos cara a cara conosco, no fundo solitário de nosso próprio ser, confrontamo-nos com muitas questões sobre o valor da existência, a realidade de nossos compromissos, a autenticidade de nossa vida cotidiana.

Quando ficamos quietos, não por alguns minutos apenas, mas por uma ou várias horas, podemos nos sentir desconfortavelmente conscientes da presença dentro de nós de um estranho perturbador, o eu que é, ao mesmo tempo, “eu” e mais alguém. O eu que não é inteiramente bem-vindo na sua própria casa porque é tão diferente da personagem cotidiana que construímos a partir de nossas relações com os outros – e de nossa infidelidade a nós mesmos.

Ora, enfrentemos francamente o fato de que nossa cultura está de muitos modos organizada para nos ajudar a fugir de qualquer necessidade de enfrentar esse eu silencioso, interior. Vivemos em estado de constante semi-atenção ao som de vozes, músicas, tráfego, ou ao ruído generalizado à nossa volta o tempo todo. Isso nos mantém imersos num mar de ruídos e de palavras, num ambiente difuso no qual nossa consciência fica meio diluída; não estamos exatamente “pensando”, nem inteiramente reagindo, mas estamos mais ou menos ali. Não estamos plenamente presentes nem inteiramente ausentes; não estamos plenamente recolhidos nem tampouco completamente disponíveis. Não se pode dizer que estamos participando de alguma coisa e podemos, de fato, estar meio conscientes de nossa alienação e indignação. Encontramos, contudo, um certo conforto na vaga sensação de que fazemos “parte de” algo, embora não sejamos muito capazes de definir o que é esse algo – e provavelmente não haveríamos de querer defini-lo, mesmo que pudéssemos. Simplesmente flutuamos no ruído geral. Resignados e indiferentes, participamos subconscientemente do cérebro acéfalo da “realidade”.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Respiração consciente



Na meditação nós não nos esforçamos pelo tipo de iluminação que irá acontecer cinco ou dez anos para frente. Nós praticamos para que cada momento de nossa vida se torne vida real. E, portanto, quando meditamos, nós sentamos por sentar; nós não sentamos por algo mais. Se nós sentamos por vinte minutos, estes vinte minutos deveriam nos trazer alegria, vida. Se praticamos meditação caminhando, nós caminhamos por caminhar, não para chegar. Nós temos de estar vivos a cada passo, e, se estivermos, cada passo nos devolve vida real. O mesmo tipo de mente atenta pode ser praticada quando tomamos o café da manhã, ou quando pegamos uma criança nos braços. Abraçar é um costume ocidental, mas no oriente eles gostam de contribuir com a prática da respiração consciente durante o abraço. Quando você segura uma criança nos braços, ou abraça sua mãe, seu pai, ou sua esposa, seu marido, ou sua amiga, seu amigo, inspire e expire três vezes e sua felicidade será multiplicada ao menos por dez vezes. E quando você olhar para alguém, realmente olhe com a mente atenta e pratique a respiração consciente.

domingo, 10 de abril de 2011

O grão de pó - o começo do conhecimento



Usualmente, dizemos que os seres humanos vieram do pó e ao pó voltarão, e isto não soa muito reconfortante. Nós não queremos retornar ao pó. Há uma discriminação aqui de que os humanos são muito mais valiosos e que o pó não tem qualquer valor. Mas, os cientistas nem mesmo sabem o que é um grão de pó! É ainda um mistério. Imagine um átomo daquele grão de pó , com elétrons viajando em torno do núcleo a 290.000 km por segundo. É muito excitante. Retornar ao grão de pó será uma aventura extremamente excitante!

Algumas vezes nós temos a impressão de que compreendemos o que é um grão de poeira. Chegamos mesmo a fingir que compreendemos um ser humano – um ser humano que nós dizemos retornará ao pó. Pelo fato de vivermos com alguém por 20 ou 30 anos, nós temos a impressão de que sabemos tudo sobre esta pessoa. Então, enquanto dirigimos o carro com aquela pessoa sentada ali bem ao nosso lado, nós pensamos sobre outras coisas. Não estamos mais interessados nela. Quanta arrogância! A pessoa sentada ali, ao nosso lado, é na verdade um mistério! Temos apenas a impressão de conhecê-la, mas não sabemos nada ainda. Se olharmos com os olhos de Avalokita*, veremos que mesmo um fio de cabelo daquela pessoa é o cosmo inteiro. Um fio de cabelo na cabeça dela pode ser a porta que se abre para a realidade última. Um grão de poeira pode ser o Reino dos Céus, a Terra Pura. Quando você entender que você, o grão de poeira e todas as coisas intersão, você compreenderá que assim é. Nós devemos ser humildes. “Dizer que você não sabe (ou não conhece) é o começo do conhecimento”, reza um provérbio Chinês.

domingo, 3 de abril de 2011

A busca espiritual terminou...


Historicamente o homem vem tentando encontrar respostas para três questões básicas: quem sou eu, de onde vim, onde estou indo? Foi sempre  buscar respostas em diferentes disciplinas como filosofia, ciência, religião, etc, sem olhar para onde elas realmente estão, no seu interior. Só podemos encontrar a solução para essas questões dentro de cada um, e a única resposta que se aplica a cada indivíduo, é intransferível, cada um deve encontrar seu próprio. Além disso, as respostas são reveladas aos poucos, gradativamente, à medida que conhecer melhor a "si mesmo". Face a esta nova pergunta surge: como encontrar as respostas dentro de nós mesmos, como olhar?
A resposta é: através de uma metodologia que nos faz acessar nossa parte mais profunda, que tem sido chamado de Ser Superior ou Eu Superior, que é "o" não ser todos os dias que estamos sendo sempre, nosso jeito de ser comum. Esta metodologia é a base dos ensinamentos das escolas ocultistas, as lições que, até recentemente, eram mais de um século, reservadas para poucos, e neste momento estão abertos a todos os interessados...
Se você caro visitante "consciente" tem dúvidas do "modus operandi" da coisa. Acalme-se, saberá como achar...
Meus sinceros votos que suas "inquietudes internas" possam o levar para "o caminho iniciático" que digo de antemão... Não é o mais fácil. Mas com toda certeza, o mais recompensador! Existe um preço. O preço de ter o "volante da vida" em suas mãos! O piloto automático deixa de existir! E o triunfo e a derrota andam juntos, fazendo entender que a "dualidade" é apenas "ilusão"...