sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Logosofia - torne-se o michelangelo de sua vida e de sue mundo!



Aperfeiçoa a ti mesmo

Os ensinamentos logosóficos ajudam a explorar e conhecer melhor nosso mundo interior

A logosofia não tem muitos adeptos pelo mundo (seus seguidores não passam de 6 mil, espalhados por 20 países), mas também não tem pressa de crescer. As pessoas que a descobrem e adotam seus ensinamentos formam a principal peça de divulgação dessa ciência. Basicamente por três motivos: pela consciência que têm de suas possibilidades e de suas limitações, pela tranqüilidade com a qual transformam problemas em aprendizagens e pela disposição de estar sempre em transformação, começando por si mesmos.

O nome nasceu da junção de duas palavras de origem grega: logos, que significa inteligência, razão, criação; e sofos, ciência, conhecimento. O campo de estudo é a própria vida. Seu criador, Carlos Bernardo González Pecotche, o Raumsol, era argentino e pregava a evolução consciente: uma maneira de melhorar a si mesmo e à humanidade por meio do conhecimento que está nos textos logosóficos, dentro de cada indivíduo e no respeito às leis universais e a Deus.

Nem crença nem religião
Não, a logosofia não é uma religião. Embora admita a existência de uma força criadora - a prova estaria em tudo o que está à nossa volta, inclusive o ser humano -, ela não admite dogmas nem preconceitos, pois eles nos impedem de evoluir. "Crer - escreveu Pecotche num de seus livros - produz certo grau de inibição mental que entorpece e até anula a função de raciocinar." Maria Isabel Olival, empresária que estuda logosofia há sete anos, foi criada no catolicismo mas, inquieta com as questões espirituais, procurou também em livros espíritas e esotéricos caminhos para entender suas angústias e dilemas. Não encontrou. "A logosofia me mostrou que as respostas estavam em mim mesma", afirma.

Embora esse processo de autoconhecimento seja individual e único, é essencial socializar essas experiências. "Desvendar a si mesmo sem compartilhar é como ser cientista e não divulgar suas descobertas", compara o engenheiro Cláudio Creazzo Puga, vice-presidente do Conselho da Fundação Logosófica em São Paulo e estudante da ciência desde criança. Essa interação entre os praticantes se dá uma vez por semana nas sedes da Fundação - hoje, há 50 espalhadas por todo o Brasil. Elas são organizadas por núcleos de estudos, masculinos e femininos. Estes, por sua vez, dividem-se em grupos temáticos e por grau de conhecimento. Antes de se tornar estudantes e docentes de si mesmos, os interessados passam por três encontros de informação e sete de preparação. Cada freqüentador contribui com 100 reais por mês e com trabalho voluntário em todas as áreas de atuação da fundação.

Ponte que leva ao tesouro
A logosofia afirma que cada indivíduo tem um mundo interno tão grande quanto o Universo. Ao descobri-lo, a pessoa começa a acender pequenas lâmpadas num túnel extenso e escuro. "Nos livros de logosofia existem vários tesouros. O método logosófico é a ponte para alcançá-los", ilustra o engenheiro David Cohen, há 19 anos um estudioso do tema. Esse trabalho é composto por três etapas:

1. A busca da teoria. Nos textos logosóficos estão todas as informações necessárias para o esclarecimento dos temas de estudo (a mente, a inteligência, o espírito, a amizade, o amor etc.). O estudante deve fazer anotações e dedicar-se à leitura pelo menos uma hora por dia.

2. A observação interna. Depois da pesquisa teórica, é preciso prestar atenção na maneira como os diversos temas se manifestam na própria vida. Essa prática leva à ativação do conjunto das faculdades da inteligência (observar internamente, refletir, pensar, imaginar e despertar a memória, entre outras). Com isso, é possível perceber em si mesmo as deficiências e propensões comuns aos seres humanos.

3. O treinamento para a transformação (o verdadeiro processo de evolução consciente). Quando se experimenta com acerto, incorpora-se à vida um novo conceito.

Controle da mente
Depois de 13 anos estudando e praticando a logosofia, a empresária Daisy Fasano afirma que um dos grandes aprendizados desse período foi o controle de seus pensamentos. "Separo uma hora do dia para tentar encontrar a solução para meus problemas. Se conseguir nesse intervalo, ótimo. Senão, desligo-me deles e não deixo que me dominem", conta. Dessa forma, ela evita o martírio causado por pensamentos que fogem do controle da inteligência. Com o treinamento logosófico, ela começou a observar como reagia diante de determinadas situações e percebeu como alguns pensamentos - sempre os ruins - a dominavam.

Essa postura diante da vida é que faz com que os seguidores da logosofia sejam os maiores divulgadores da ciência. Quem adere a ela foi levado por um amigo e convencido, pelas leituras e discussões, de que qualquer melhoria na sociedade deve passar, antes de tudo, pela evolução do próprio indivíduo.

Ninguém é perfeito - mas todos podemos melhorar
As deficiências e propensões formam conjuntos de manifestações que impedem o ser humano de evoluir conscientemente. O mergulho na própria mente faz com que essas características negativas sejam identificadas e haja um esforço para modificá-las. Raumsol catalogou 44 deficiências e 22 propensões e indicou os antídotos capazes de anulá-las. Aqui estão algumas delas:

DEFICIÊNCIAS

cobiça - coloca a inteligência a serviço do lucro e da posse

falsa humildade - uso da falsa modéstia para obter elogios

falta de vontade - carência de incentivo interno que impede a busca de horizontes mais amplos

teimosia - apego a uma idéia, pensamento ou opinião que bloqueia a inteligência

PROPENSÕES

ao engano - acreditar por ingenuidade ou por ambição

ao deleite dos sentidos - influência de estímulos passionais, fraqueza por coisas efêmeras e gozos materiais

ao desalento - incapacidade da pessoa de enfrentar situações penosas

ao desespero - fatos adversos ganham exageradas proporções

ANTIDEFICIÊNCIAS

honestidade - só ela pode curar o extravio causado pela cobiça

sinceridade - precisa ser adquirida com muita atenção e empenho

decisão - querer alcançar algum objetivo com muita força e se propor a consegui-lo

docilidade - abranda a dureza do caráter e permite a assimilação de novas situações

PARA NEUTRALIZAR

Não se entregar à ilusão e confiar em si mesmo antes de confiar nos outros

Adotar abstinência gradual até a evolução consciente se estabelecer e oferecer as satisfações espirituais

Providenciar para si os recursos para fortalecer a alma

Pensar que a crise poderia ter sido pior leva ao equilíbrio

Para saber mais

Fundação Logosófica www.logosofia.org.br
Curso de Iniciação Logosófica, Carlos Bernardo González Pecotche, Editora Logosófica
Exegese Logosófica, Carlos Bernardo González Pecotche, Editora Logosófica
Logosofia - Ciência e Método, Carlos Bernardo González Pecotche, Editora Logosófica
O Mecanismo da Vida Consciente, Carlos Bernardo González Pecotche, Editora Logosófica


A logosofia não tem muitos adeptos pelo mundo (seus seguidores não passam de 6 mil, espalhados por 20 países), mas também não tem pressa de crescer. As pessoas que a descobrem e adotam seus ensinamentos formam a principal peça de divulgação dessa ciência. Basicamente por três motivos: pela consciência que têm de suas possibilidades e de suas limitações, pela tranqüilidade com a qual transformam problemas em aprendizagens e pela disposição de estar sempre em transformação, começando por si mesmos.

O nome nasceu da junção de duas palavras de origem grega: logos, que significa inteligência, razão, criação; e sofos, ciência, conhecimento. O campo de estudo é a própria vida. Seu criador, Carlos Bernardo González Pecotche, o Raumsol, era argentino e pregava a evolução consciente: uma maneira de melhorar a si mesmo e à humanidade por meio do conhecimento que está nos textos logosóficos, dentro de cada indivíduo e no respeito às leis universais e a Deus.

Nem crença nem religião
Não, a logosofia não é uma religião. Embora admita a existência de uma força criadora - a prova estaria em tudo o que está à nossa volta, inclusive o ser humano -, ela não admite dogmas nem preconceitos, pois eles nos impedem de evoluir. "Crer - escreveu Pecotche num de seus livros - produz certo grau de inibição mental que entorpece e até anula a função de raciocinar." Maria Isabel Olival, empresária que estuda logosofia há sete anos, foi criada no catolicismo mas, inquieta com as questões espirituais, procurou também em livros espíritas e esotéricos caminhos para entender suas angústias e dilemas. Não encontrou. "A logosofia me mostrou que as respostas estavam em mim mesma", afirma.

Embora esse processo de autoconhecimento seja individual e único, é essencial socializar essas experiências. "Desvendar a si mesmo sem compartilhar é como ser cientista e não divulgar suas descobertas", compara o engenheiro Cláudio Creazzo Puga, vice-presidente do Conselho da Fundação Logosófica em São Paulo e estudante da ciência desde criança. Essa interação entre os praticantes se dá uma vez por semana nas sedes da Fundação - hoje, há 50 espalhadas por todo o Brasil. Elas são organizadas por núcleos de estudos, masculinos e femininos. Estes, por sua vez, dividem-se em grupos temáticos e por grau de conhecimento. Antes de se tornar estudantes e docentes de si mesmos, os interessados passam por três encontros de informação e sete de preparação. Cada freqüentador contribui com 100 reais por mês e com trabalho voluntário em todas as áreas de atuação da fundação.

Ponte que leva ao tesouro
A logosofia afirma que cada indivíduo tem um mundo interno tão grande quanto o Universo. Ao descobri-lo, a pessoa começa a acender pequenas lâmpadas num túnel extenso e escuro. "Nos livros de logosofia existem vários tesouros. O método logosófico é a ponte para alcançá-los", ilustra o engenheiro David Cohen, há 19 anos um estudioso do tema. Esse trabalho é composto por três etapas:

1. A busca da teoria. Nos textos logosóficos estão todas as informações necessárias para o esclarecimento dos temas de estudo (a mente, a inteligência, o espírito, a amizade, o amor etc.). O estudante deve fazer anotações e dedicar-se à leitura pelo menos uma hora por dia.

2. A observação interna. Depois da pesquisa teórica, é preciso prestar atenção na maneira como os diversos temas se manifestam na própria vida. Essa prática leva à ativação do conjunto das faculdades da inteligência (observar internamente, refletir, pensar, imaginar e despertar a memória, entre outras). Com isso, é possível perceber em si mesmo as deficiências e propensões comuns aos seres humanos.

3. O treinamento para a transformação (o verdadeiro processo de evolução consciente). Quando se experimenta com acerto, incorpora-se à vida um novo conceito.

Controle da mente
Depois de 13 anos estudando e praticando a logosofia, a empresária Daisy Fasano afirma que um dos grandes aprendizados desse período foi o controle de seus pensamentos. "Separo uma hora do dia para tentar encontrar a solução para meus problemas. Se conseguir nesse intervalo, ótimo. Senão, desligo-me deles e não deixo que me dominem", conta. Dessa forma, ela evita o martírio causado por pensamentos que fogem do controle da inteligência. Com o treinamento logosófico, ela começou a observar como reagia diante de determinadas situações e percebeu como alguns pensamentos - sempre os ruins - a dominavam.

Essa postura diante da vida é que faz com que os seguidores da logosofia sejam os maiores divulgadores da ciência. Quem adere a ela foi levado por um amigo e convencido, pelas leituras e discussões, de que qualquer melhoria na sociedade deve passar, antes de tudo, pela evolução do próprio indivíduo.

Ninguém é perfeito - mas todos podemos melhorar
As deficiências e propensões formam conjuntos de manifestações que impedem o ser humano de evoluir conscientemente. O mergulho na própria mente faz com que essas características negativas sejam identificadas e haja um esforço para modificá-las. Raumsol catalogou 44 deficiências e 22 propensões e indicou os antídotos capazes de anulá-las. Aqui estão algumas delas:

DEFICIÊNCIAS

cobiça - coloca a inteligência a serviço do lucro e da posse

falsa humildade - uso da falsa modéstia para obter elogios

falta de vontade - carência de incentivo interno que impede a busca de horizontes mais amplos

teimosia - apego a uma idéia, pensamento ou opinião que bloqueia a inteligência

PROPENSÕES

ao engano - acreditar por ingenuidade ou por ambição

ao deleite dos sentidos - influência de estímulos passionais, fraqueza por coisas efêmeras e gozos materiais

ao desalento - incapacidade da pessoa de enfrentar situações penosas

ao desespero - fatos adversos ganham exageradas proporções

ANTIDEFICIÊNCIAS

honestidade - só ela pode curar o extravio causado pela cobiça

sinceridade - precisa ser adquirida com muita atenção e empenho

decisão - querer alcançar algum objetivo com muita força e se propor a consegui-lo

docilidade - abranda a dureza do caráter e permite a assimilação de novas situações

PARA NEUTRALIZAR

Não se entregar à ilusão e confiar em si mesmo antes de confiar nos outros

Adotar abstinência gradual até a evolução consciente se estabelecer e oferecer as satisfações espirituais

Providenciar para si os recursos para fortalecer a alma

Pensar que a crise poderia ter sido pior leva ao equilíbrio