sábado, 30 de outubro de 2010

Palestra de Nassim Haramein - As dimensões e o Universo



Nassim Haramein é um investigador brilhante que me deixou perplexo com a quantidade de informação cientifica que consegue cruzar. Para quem já contactou com conceitos de física moderna, Nassim Haramein leva-nos um pouco mais adiante em temas como: buracos negros, expansão/contracção simultâneas, geometria sagrada, vacum, cropcircles, pirâmides, dimensões, paradigmas das leis quânticas e newtonianas, espirais e muito mais nesta palestra de oito horas. Tudo de um ponto de vista cientifico.
Nassim Haramein é um físico nascido na Suíça que dedicou toda a sua vida em pesquisas e pensamentos no campo da física quântica e teorias sobre o hiperesaço, espaço de uma maneira não muito convencional mas profundamente esclarecedora trazendo novas e corajosas discussões e revelaçoes nesse campo e relacionando elas à nossa realidade, à nossa existência e ao conhecimento das civilizações antigas.
O grande Físico Nassim quebra VÁRIOS dogmas com suas idéias e teorias, vejam calmamente...




As Dimensões e o Universo 1
As Dimensões e o Universo 2
As Dimensões e o Universo 3
As Dimensões e o Universo 4
O Vácuo e a Densidade do Infinito 5
O Vácuo e a Densidade do Infinito 6
O Vácuo e a Densidade do Infinito 7
Vácuo, Campo Magnético e o Tetrahedron 8
Relação do Tetrahedro e a Esfera da Realidade 9
Teotihuacan e a Matriz Vetorial Isotrópica 10
O Octahedro e Número 12 na Antigüidade 11
Os Crop Circles e os Octahedros 12
Os Crop Circles 13
Os Crop Circles e a natureza Fractal 14
Crop Circles e o Pi 15
Sobre os Buracos Negros 16
Geometria do Colapso 17
Sobre a Física Quântica 18
A trandução da Água, as Ondas e a Geometria do Vácuo 19
As Ondas, Orbitação e o Campo Magnético 20

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Universos paralelos!



Uma entrevista em 3 partes com o físico Michio Kaku, especulando sobre a existência de Universos Paralelos, que é o que os cientistas estão à procura agora mesmo. Michio é professor e co-criador da Teoria de campos de corda (um ramo da teoria das cordas), e atualmente está pesquisando a "Teoria de Tudo".





quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O chá...











Você bebe o chá, talvez você aprecie o chá que bebe, e ao fim a caneca se esvazia. Então, pode olhar a caneca e achar que ela está vazia, e lamentar o chá que acabou -- ou dar-se conta de que o chá está em você, tornado você -- você e o chá, irmanados. Você bebe o chá e ele não se acaba -- ele passa a viver em você. E se você viver cultivando amor, paz, bondade, atenção, carinho, calma, poderá dizer que é nestas coisas maravilhosas que o maravilhoso chá terá se transformado. E assim terá valido a pena beber chá, terá valido ao chá ter sido bebido -- e plantado, colhido, preparado. Terá valido a pena viver -- seja como chá, seja como você. 
Agora, que diferença ainda há?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tudo dá errado?





Quantas vezes nos percebemos em situações em que parece que tudo dá errado? Parece que as coisas no trabalho não estão muito agradáveis, a vida afetiva está complexa e tudo isso vai ocasionando uma série de chateações.
É sobre isso que eu vou falar um pouquinho hoje: comportamentos que geram situações ao nosso redor.
Você é SUA responsabilidade, integralmente! Enquanto você não enxergar isso, nada flui. As outras pessoas não são responsáveis por nada que acontece em sua vida, afinal você tem inteligência. Sendo dotada(o) de inteligência e tendo consciência que você é sua responsabilidade, quem pode deixar as situações entrarem e saírem de sua vida é só você. 
Existe uma tendência a atribuir a responsabilidade das coisas que acontecem conosco a Deus ou ao “karma”. Entretanto, Deus já nos deu todas as ferramentas que necessitamos para sobreviver, evoluir e nos defender, não ocorrendo interações físicas (salvo em situações exepcionais). Normalmente, os “milagres” nada mais são do que a pessoa trazer suas próprias forças para o lado dela, fazer suas energias e poder de realização trabalhar a seu favor. Deus não tem nenhuma intervenção com isso. Se estivesse na “gestão” divina a interação direta com a matéria, um padre não conseguiria abusar de uma criança, ele não permitiria, concorda? Nossos atos são nossa responsabilidade, e geram ações e consequências.
As forças magnéticas (lei da atração) fazem as coisas acontecerem em sua vida quer você queira, quer não. Situações ruins acontecem uma atrás da outra, porque você está naquela vibração, você está fechado(a) naquele círculo de energia que está te levando para baixo.
Quem diz que sente que carrega o mundo nas costas, normalmente carrega mesmo. A pessoa é invadida, ela dá toda sua energia e magnetismo para os outros e se anula, se diminui. Toda pessoa assim, na verdade é vaidosa. Quer ser vista bem, quer ser vista como uma “guerreira”, como uma “alma boa”. Mas o que tem de bom você abrir mão de você pelo outro? Para dar uma esmola, você tem que ter moedas, ou seja, primeiro precisa estar em condições.
A sociedade criou um arquétipo de “guerreira(o)” de sofrido(a) e esse arquétipo está arraigado no inconsciente coletivo. É bonito sofrer, é bonito conseguir as coisas com dificuldade e sacrifícios: se não houver sofrimento e dificuldade, as coisas não são valorizadas. Esse conceito é uma bobagem sem tamanho, partindo do princípio que somos inteligentes e que podemos fazer as coisas sem nos maltratar.
“Eu lutei e trabalhei muito para conseguir isso!”. Isso não é ser guerreiro(a). Isso é a nossa realidade. Qualquer pessoa precisa se dedicar e trabalhar bastante para alcançar objetivos!
O problema começa no conceito Cristão de “Paraíso”. A visão da eternidade, da “paz” é o ostracismo e a ociosidade. Quando uma pessoa morre, ela “descansa”, fica num Paraíso tedioso e sem propósito, não fazendo mais nada. Em decorrência dessa visão, criamos uma fantasia louca de que o bom é não fazer nada, é ser desocupado. A má notícia que tenho para dar, é que essa concepção é uma bobagem, haja visto que no plano astral existe muito trabalho a ser feito, não existe o ócio (exceto para quem opte por ficar no Umbral, num estado vegetativo e “estacionado”).
Para cessarmos os acontecimentos desagradáveis ao nosso lado, temos que assumir a responsabilidade sobre nós, temos que ser produtivos e sair da ilusão que criamos para nós mesmos. Será que você não dá peso demais para as coisas que os outros falam e pensam? Será que seu orgulho não faz você viver de acordo com o que os outros pensam (e consequentemente fora de sua natureza)?
Quando você tira o poder dos outros, você volta ele para você. Se rotineiramente você é humilhado(a) é porque você é humilhável; se é invadido(a) é porque é invadível; se é matratado é porque é maltratável. Isso é uma conclusão muito lógica! Você dá o espaço para as pessoas, situações e energias que entram e saem, afinal, você tem inteligências corporais, que gerenciam magneticamente tudo que ocorre ao seu redor!
Que acessos você está dando para as pessoas, e que tipo de energia está gerando ao seu redor? Algumas portas de acesso que os encarnados e desencarnados usam:
- Medo;
- Insegurança;
- Falta de amor próprio;
- Vergonha.
Comece a trabalhar a sua cabeça. Sei que você pode pensar que ela tem vida própria, mas você é quem a direciona! Primeiramente, ocupe-se! Depois tire o poder dos outros e assuma-se, coloque-se na sociedade como você é! Faça o que está de acordo com a sua natureza, siga seus instintos, do contrário, você fica em uma energia incompatível com você, atraindo situações ruins e gerando um câncer (normalmente o câncer nada mais é do que suas células lutando umas contra as outras).
Chegou a hora da sua emancipação. A proposta é você assumir o controle da sua vida e trazer a sua força para o seu lado. Existe um exercício muito simples para isso. Procure fazer as pazes com seus momentos felizes, deixe vir à tona a sua criança inteiror, o seu “erê” pessoal. Tente se lembrar de um momento muito feliz de sua vida (quanto mais difícil for, mais bloqueado(a) você está!). Como você estava nessa situação, o que fazia? Tente lembrar os sons, a temperatura, os aromas… quando conseguir fixar essa imagem com a maior riqueza de detalhes possível em sua mente, “salve-a” como se fosse uma fotografia.
Em todas as situações que você se perceber “contra” você ou em alguma situação desagradável, traga essa lembrança à tona, ela será a partir de hoje sua referência de “estar bem”.
O segundo passo é retirar o poder alheio. O que fulano acha que é bom para você, não é bom para você. VOCÊ sabe o que é bom para você, então passe a agir de acordo com seus instintos, deixando de lado o que falam e o que pensam. Parece simples, mas é difícil na prática.
Essas duas simples dicas, são capazes de modificar sua vida e o mundo ao seu redor. Experimente!
Observe-se de forma consciente!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Visão da vida como um todo...



Hoje falaremos um pouquinho sobre a visão que temos das coisas, como tudo muda de acordo com a forma como estamos enxergando.




Começaremos com uma pergunta: o que é estar bem?


O bem estar, é estar satisfeito consigo, e nada mais que isso. Mas essa é uma tarefa muito complicada. Somos vulneráveis ao mundo exterior que está constantemente negativando-nos. Nos colocamos em último lugar para colocar os outros em primeiro plano. Ao contrário do que você pode estar pensando, esse não é um comportamento inato (natural) é um comportamento aprendido.


Lembre-se de quantas vezes a sua mãe ou quem o acompanhava durante a infância, pediu para que você desse um brinquedo com o qual estava se divertindo para uma outra criança brincar.. e você faz isso até hoje. Aposto que em várias situações você não está nem um pouco afim de ir a um lugar, e acaba indo “para fulano não ficar chateado”. Ou seja: você pode se chatear fazendo algo que não está afim, mas não pode chatear o outro.


Quantas vezes você teve a oportunidade de ser você mesmo(a)? Quantas vezes você teve a chance de errar quando quis e de acertar quando quis?


Como você pode notar, o bem estar está muito relacionado à liberdade: ter o direito de ser você mesmo e fazer as coisas como e quando você deseja. Se falhar, tudo bem, ao menos você tentou. Tudo funciona como aquele comercial “tostines vende mais porque é fresquinho, ou é fresquinho porque vende mais?”. Você pode ter bem estar sem ser livre, ou ser livre é estar bem?






Dentro da minha concepção, para que você possa ser você, precisa se bastar, precisa estar satisfeito(a) consigo e estar livre – mesmo que a liberdade seja em relação à você mesmo(a). A melhoria externa só ocorre com a mudança interna. Começa em você. Jamais você resolverá o problema do mundo, mas pode resolver os seus!


Questione-se:


- Como eu me vejo?


- Como eu vejo o mundo exterior?


- Como as pessoas ME veem?


- O que faz as pessoas gostarem de mim?


Observe que muitas pessoas acham você atraente, inteligente, cativante.. será que eles enxergam errado ou você se enxerga errado?


Escolha o que você está vendo: oportunidades ou obstáculos? Um pé na bunda é um empurrão para frente se você analisar por um ângulo!


O que você vê? Existe mais de uma imagem nessa figura que você vê. VER É DIFERENTE DE ENXERGAR!


Luz e sombra estão sempre se complementando, em qualquer situação ou circunstância. Escolha o lado que lhe acrescenta algo!

sábado, 23 de outubro de 2010

Chakras e Vibrações


Somos vibração. Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está o tempo todo em movimento. Nossa mente também é movimento, e movimento precisa de harmonia para criar eficiência. Harmonia é ritmo. Assim, afinamos nossa mente como afinamos um instrumento musical, até que ela funcione em harmonia e emita um "som afinado".
Perguntem a um audiófilo como deve ser a colocação das caixas de som de um home theater. Os graves ficam melhor se estiverem embaixo, sem concorrência sonora, enquanto os médios e agudos são melhor percebidos se atingirem diretamente o ouvido (direcionados pra linha do ouvido, nem mais alto, nem mais baixo). O conjunto final é harmonioso, completo, pois o TODO (que é a sala) vai estar imerso nas mais diversas faixas sonoras, sem que uma elimine a outra (diversas frequências ocupando o mesmo lugar no espaço, que é mesmo princípio pelo qual temos sobreposto ao nosso corpo físico o corpo Etérico e o Astral).
Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode transformar as coisas ao seu redor, ou quem sabe até CRIAR. Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo de quem o emite, e só depois alcança seu objetivo externo. É por isso que tudo que desejamos (e pela palavra cristalizamos) para o próximo, a nós mesmos estamos desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar conta. Nossa palavra é nossa lei.
Os mantras são palavras ou sons especiais, que se criam por meio do ritmo e da nota-chave de cada pessoa. O nosso íntimo (Atman), de acordo com nossos pensamentos e aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. Por isso, dar nome a uma pessoa é definir sua vibração magnética exterior, é entregar seu destino a uma ou mais potências ocultas (dar nome a um filho, então, é um ato de extrema responsabilidade, pois é como dar um "selo energético" para toda aquela encarnação da pessoa).

    Vórtice


    Representação dos canais (nadis) Pingala, Sushumna e Ida (da esq. para a dir.), com a ascensão da energia da Kundalini do chakra básico até o coronário
Nossa mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias (freqüências), até porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas essas energias. Esses receptores são os chakras, que só são visíveis por sensitivos (pois ficam no corpo etérico). Eles captam as energias que nos circundam no etérico, astral e mental e, como um transformador, a "convertem" pra um padrão que o corpo possa assimilar. Informações mais "sérias" podem ser encontradas nos livros de Leadbeater e Blavatsky, então vou só falar por alto:chakra (que significa literalmente roda, em sânscrito) é um centro de força, que gira captando e irradiando energia como um vórtice, ou, de forma mais poética, como uma galáxia microscópica. Muita gente acha que os chakras são apenas sete, como nos diagramas, mas praticamente cada poro do corpo é correspondente a um chakra no corpo etérico (também chamado de "duplo etérico"). Esses chakras são interligados por uma vastíssima rede de canais, chamados nadis, que por sua vez estão ligados às glândulas endócrinas do corpo físico. Os nadis principais são chamados de Ida (Que vai da narina esquerda ao chakra básico. Qualidades: Frio, introspectivo, feminino, Yin) e Pingala (Que vai da narina direita ao chakra básico. É uma energia ativa, masculina, Yang), por onde descem o prana captado pela respiração (que é o meio mais normal de se abastecer de prana, mas não o único). Elas partem de um ponto entre as sobrancelhas e descem pelo corpo até o chakra básico, onde fica em estado latente a energia Kundalini. Muito se fala sobre os perigos da ativação da Kundalini, e não sem razão. É preciso haver uma "maturidade energética" para que o corpo etérico desenvolva o canal Sushumna, que se sobrepõe à coluna vertebral e é por onde vai ascender a Kundalini. Se esse canal não estiver pronto, a energia descontrolada irá subir pelos nadis Ida e Pingala, que não foram feitos para agüentar uma energia tão forte (equivalente a ter energia de alta tensão correndo por fios caseiros) e poderá trazer seqüelas, como desarmonia, doenças, e até mesmo a loucura. Além do "corpo", é preciso equilibrar a mente, pois a ascensão da Kundalini simboliza o encontro do Céu com a Terra, a energia Creadora, sutil, Divina, que vêm do chakra Coronário (topo da cabeça), com a energia Criadora e poderosíssima da Mãe Terra: pensamento e ação em perfeita harmonia. Claro que qualquer desequilíbrio provocará um mal. O excesso de energia sutil poderá atrapalhar o funcionamento do corpo em certas funções, o que é ruim, mas resolvível, enquanto o excesso da Kundalini irá afetar logo a mente, o que é bem mais difícil de solucionar, podendo trazer consequências danosas. É por isso que os verdadeiros Mestres não incentivam o desenvolvimento da Kundalini de forma artificial, e sim pela vivência e aprendizado, pois este é um processo natural (evoluir é o nosso destino, mas cada um a seu tempo).
Na física, o espectro visível da luz é decomposto em sete cores primárias, e o que define essas cores é a sua freqüência de ondas (vibratória). A freqüência mais alta (Violeta) "vibra" com mais intensidade, ou seja, tem movimentos de onda muito mais rápidos (pois o comprimento de onda é mais curto, fazendo com que mais ondas aconteçam num menor espaço de tempo). O inverso é verdadeiro para a freqüência mais baixa (Vermelho). Sabemos que, quanto mais rápida é a velocidade das moléculas, mais sutil e sem forma (amorfa) se torna a matéria. Tomemos o gelo, por exemplo, que tem uma velocidade de moléculas mais baixa do que a água líquida, e esta, por sua vez, possui uma velocidade/freqüência mais baixa do que a das moléculas do vapor. Na metafísica também é assim, muito embora não possamos definir em termos científicos a faixa de freqüência onde opera cada chakra simplesmente porque o mundo espiritual não é (ainda) algo que seja mensurável, seja com experimentos diretos ou indiretos.
Os chakras "decodificam" cada um uma certa freqüência de energia (e cada uma delas é necessária ao bom funcionamento do corpo), e o que os clarividentes vêem são cores, numa escala análoga a das notas musicais. Então, por exemplo, o chakra que trabalha com as energias mais densas (Muladhara) fica na parte inferior do corpo, e vibra na cor que podemos perceber como vermelho. Vejamos todos os chakras principais, da freqüência mais alta até a mais baixa:





Cor - posição - Nome sânscrito - tradução - bija mantra
Violeta - coronário - Sahashara - Lótus de Mil pétalas - Sem mantra
Índigo - frontal - Ajña ou Agnya - Comando - OM
Azul celeste - laríngeo - Vishuda - Purificador - HAM
Verde - cardíaco - Anahata - Inviolável - YAM
Amarelo - plexo solar - Manipura ou Nabhi - Cidade da Jóia - RAM
Laranja - umbilical - Swadsthana - Morada do prazer - VAM
Vermelho - Base da coluna - Muladhara - Raiz/Suporte - LAM
O prof. Wagner Borges explica:
No corpo físico há órgãos especializados para cada sentido: os olhos, para ver; os ouvidos, para ouvir; e assim por diante. No campo astral, entretanto, não é esse o caso. As partículas do corpo astral estão fluindo e girando constantemente, como as da água fervente: em conseqüência, não há partículas especiais que permaneçam continuamente em qualquer dos Chakras. Pelo contrário, todas as partículas do corpo astral passam através de cada um dos Chakras. Cada Chakra tem a função de despertar um certo poder de resposta nas partículas que fluem nele; um dos Chakras faz isso com o poder da visão, outro com a audição, e assim por diante. Conseqüentemente, nenhum dos sentidos astrais está, estritamente falando, localizado ou confinado a qualquer parte do corpo astral. É, antes, o conjunto das partículas do corpo astral que possui o poder de resposta. Um homem que desenvolveu visão astral usa portanto qualquer parte da matéria de seu corpo astral para ver, e assim pode ver igualmente os objetos que estão à frente, atrás, acima, abaixo e de ambos lados. O mesmo se dá com todos os outros sentidos. Em outras palavras: os sentidos astrais estão ativos em todas as partes do corpo.
Não é fácil descrever o substituto da linguagem por meio do qual as idéias são astralmente comunicadas. O som, no sentido comum da palavra, não é possível no mundo astral - não é possível, aliás, mesmo na parte mais alta do mundo físico. Não seria correto dizer que a linguagem do mundo astral é a transferência de pensamento: o máximo que se poderia dizer é que se trata da transferência de pensamento formulada de maneira particular. No mundo mental, um pensamento é instantaneamente transmitido à mente de outro sem qualquer forma de palavras; portanto, nesse mundo, a linguagem não é o que importa, absolutamente. Mas a comunicação astral fica, por assim dizer, a meio caminho entre a transferência de pensamento do mundo mental e a fala concreta do mundo físico, ainda é necessário formular em palavras o pensamento. Para esse intercâmbio é necessário, portanto, que as duas partes tenham uma linguagem em comum.
Abaixo o vídeo "Os Chakras Iluminados", de Anodea Judith, legendado em português:



 

 


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ESCUTAR É IMPORTANTE PARA TODOS


Será que quando estamos quietos enquanto a outra pessoa nos fala estamos realmente ouvindo? Será que é apenas do psicólogo a função de ouvir e compreender aos outros? Seremos apenas formigas nos trombando no mundo ou indivíduos com empatia?


"Você precisa de alguém pra te escutar! Eu lá tenho cara de psicólogo?"



Escutar não é coisa só de psicólogo! Todos nós seres humanos, que nos comunicamos precisamos escutar e sermos ouvidos (seja verbalmente e, as vezes, até através de nossos gestos e atitudes).
Cada um de nós, embora utilizando a mesma língua, falamos a partir de um universo íntimo e subjetivo que nos é único. Não é tão óbvio escutar o outro. Às vezes com a correria do dia-a-dia e a superficialidade das relações achamos tudo simples e claro. Quantas vezes não deixamos nem o outro terminar de falar uma frase e já o interrompemos para discordar ou concordar sem ao menos, verdadeiramente, nos disponibilizarmos a ouvir o que ele quer nos dizer com aquelas palavras.
É verdade que o psicólogo tem como uma das ferramentas de seu trabalho, principalmente do trabalho clínico, a escuta, mas esta é permeada por técnicas e recursos complexos. Procuramos este profissional, por exemplo, quando estamos com questões em que não conseguimos resolver sozinhos ou sentindo coisas que não sabemos de onde vem. Mas ser ouvido e ouvir é uma característica própria do ser humano, portanto responsabilidade de todos nós.
Acredito que se as pessoas realmente escutassem umas as outras muitos conflitos seriam evitados, amadureceriam por conhecer mais profundamente o universo íntimo do outro e também cresceriam por descobrir o seu próprio universo. Somos diferentes uns dos outros, mas podemos nos comunicar.
Também é importante o escutar a nós mesmos. O que o meu coração acelerado está me dizendo? O que esta angústia quando estou em tal situação me diz? Porque me vejo e sinto tão incapaz? Estas são algumas das infinitas perguntas que podemos nos fazer. Os sonhos também são expressões simbólicas do nosso mundo interno que nos trazem auto-conhecimento. Ter um caderno e anotar os nossos sonhos com as idéias e sentimentos despertados por eles também é uma forma de nos conhecermos melhor.
É contraditório: vivemos numa época em que a comunicação e a informação cresceram espantosamente e, ao mesmo tempo, ouvimos uns aos outros cada vez menos. Em poucos momentos nos comunicamos de forma aberta, autêntica, acolhedora e reparadora.
Para escutarmos com verdadeira disponibilidade temos que desenvolver a nossa empatia, ou seja, perceber o outro como a nós mesmos, merecendo atenção e generosidade genuínos.
Então! Que tal começar a praticar a escuta hoje mesmo! Com certeza esta prática lhe ajudará a cultivar a amizade, confiança e respeito. Boa escuta!!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O observador recomeda ler: O EFEITO SOMBRA





Este livro está na em primeiro lugar dos livros mais vendidos na categoria de autoajuda segundo o site da revista Veja (link) pela sétima semana, diferente de muitos livros de autoajuda que já li, este proporciona uma leitura rápida e prazerosa pois os autores falam sobre o efeito sombra usando suas experiências pessoais.


O que é a Sombra? Bem, a Sombra é tudo aquilo que não queremos ser, mas somos. É aquele sentimento escondido de todos, e aquele desvio de comportamento que uma pessoa considerada boazinha possui. É o desejo de se entregar ao vício, de explodir, de brigar. É toda a energia que tentamos não ter. Porém a Sombra é parte nossa, é algo bom. Escondida, pode transformar-se em maus pensamentos. Mas descoberta e compreendida, a Sombra nos levará ao caminho da plenitude! Sairemos da ilusão de que nossa obscuridade nos dominará e, em vez disso, veremos o mundo sob uma nova luz. A empatia que descobrimos por nós mesmos dará ignição para nossa confiança e coragem à medida que abrirmos nosso coração a todos ao nosso redor. O poder que desencavamos nos ajudará a confrontar o medo que esteve nos segurando e nos incitará a seguir adiante, rumo ao nosso mais alto potencial. Longe de ser assustador, abraçar a sombra nos concede uma inteireza, permite que sejamos reais, reassumindo nosso poder, libertando nossa paixão e realizando nossos sonhos.



O livro está dividido em três partes escritos por três autores diferentes:

Primeira Parte
É escrita por Deepak Chopra falando sobre a Sombra Coletiva que nada mais é do que nossas sombras individuais que se unem para impactar o mundo. Ele nos conduz através de seus ensinamentos dinâmicos e nos mostra que a mudança individual pode ter um grande impacto na cultura geral.


Segunda Parte
Dessa vez quem escreve é Debbie Ford e fala sobre Fazendo as pazes com os outros, com o mundo e consigo mesmo. Aqui Debbie nos fala um pouco sobre a sombra particular, nossos próprios demônios que distorcem nossa vida e nos ensina como capturá-los para que eles não tomem as rédeas de nossa vida.


Terceira Parte
Finalmente Marianne Williamson vem nos falar de como Só a luz pode banir a escuridão. Ela nos diz como separar as boas e más influências, a importância de aceitarmos quem verdadeiramente somos e praticar a verdadeira fé tendo como recompensa uma vida espiritual plena.


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ciúme: a doença no amor


O ciúme é sem dúvida um dos problemas mais freqüentes nas relações amorosas.

Sentir ciúme é normal? Até que ponto apimenta a relação e quando começa a destruí-la?
Sentimos ciúme por que o outro dá motivos ou por que ficamos inseguros e com medo de sermos rejeitados ou abandonados?
Estas são algumas questões que pretendo explorar neste texto.



Inicialmente fui buscar a origem da palavra ciúme. Ela vem do latim zelumen, que vem do grego zelus. Originalmente ciúme significa zelo e cuidado.
Todos nós já sentimos ciúme pelas coisas que gostamos (coleções de objetos, uma roupa, um brinquedo preferido) ou por alguém que amamos (pai, mãe, irmãos, amigos). Mas é nos relacionamentos amorosos que este sentimento é mais freqüente. Sentir ciúme pelo que ou por quem gostamos é normal, faz parte do cuidado, do querer bem e ser amado.
Dizem que um pouco de ciúme apimenta a relação. Acho que isto se refere a não sermos indiferente ao parceiro, nos importarmos com ele.
Mas o ciúme pode crescer, se descontrolar e tornar-se uma doença. A partir daí não há mais cuidado e nem zelo, mas sim controle e desconfiança. Isto, no meu ponto de vista, não é mais o amor, já que se perde o respeito pelo outro, fundamental numa relação.
Quantas vezes já não tivemos notícias ou até mesmo presenciamos cenas de brigas e até agressões. Pessoas que dizem amar o outro e que cometem atos irracionais, nomeados como ciúme, que colocam em risco a integridade física da outra pessoa, com ameaças, destruição de bens, etc.
Aí a relação vira um pesadelo! Não há mais parceria. O “ciumento” fica atormentado, sem paz. Quem não lembra do personagem, de Machado de Assis, Dom Casmurro. Ele vive um casamento infeliz pela desconfiança sobre uma possível conduta de traição de sua esposa Capitu, desconfia até se o filho é seu mesmo. Vive a vida casmurrando, casmurrando... Atormentado, perde a possibilidade de ter uma vida plena e feliz com a mulher e de se aproximar de seu filho. Sempre com a dúvida. E nunca conseguiu perguntar a ela a verdade.
Para resolver uma situação de desconfiança ou ciúme não tem jeito: temos que dialogar. Primeiro conosco mesmo: há motivos para esse sentimento? Será que estou num momento mais inseguro pessoalmente? E dialogar também com o parceiro ou parceira, contando como se sente em determinadas situações e buscando mudanças que procurem respeitar aos dois.
Se isto não resolver há duas saídas para duas situações diferentes:
  • Se o ciúme tem justificativa, ou seja, o parceiro tem “pisado na bola”, mentido ou mostrando ser pouco confiável, então é melhor terminar a relação.
  • Mas se você ou seu parceiro é ciumento, inseguro e desconfiado de tudo e de todos, não acreditando que possa ser verdadeiramente amado, então é melhor procurar por atendimento psicológico, pois senão ocorrerão uma sucessão de relações infelizes. A tendência é que a pessoa, mesmo mudando de parceiro, tenha os mesmos comportamentos. Ajude a si mesmo ou ao seu parceiro se isto estiver ocorrendo.
Portanto, sentir ciúme faz parte das relações com quem amamos, mas temos que cuidar para que ele não passe dos limites e vire uma doença que destrói o amor e a nós mesmos.
O cuidado com o outro, a confiança e o respeito são os pilares de uma relação saudável e madura. O diálogo e o olhar para as próprias emoções e para as necessidades do parceiro ou parceira são fundamentais para que o ciúme e desconfiança não estraguem o futuro e felicidade de nosso relacionamento.