terça-feira, 15 de novembro de 2011
Acessem o novo site Observador versão 2.0!!
Postado por Eduardo Novaes às 11/15/2011 02:53:00 PM 0 comentários
domingo, 28 de agosto de 2011
O milagre da consciência desperta e o fim deste "blog"...
Postado por Eduardo Novaes às 8/28/2011 07:33:00 AM 0 comentários
domingo, 21 de agosto de 2011
O caminho mais difícil da vida...
Postado por Eduardo Novaes às 8/21/2011 07:23:00 AM 0 comentários
domingo, 14 de agosto de 2011
Equanimidade...
Postado por Eduardo Novaes às 8/14/2011 09:39:00 AM 0 comentários
sábado, 13 de agosto de 2011
Espiritualidade é alienação social?
Postado por Eduardo Novaes às 8/13/2011 12:22:00 PM 0 comentários
Marcadores: Reflexões
terça-feira, 2 de agosto de 2011
O que é Cabala?
- Primeiro, a escola judaica;
- Segundo a escola Hermética.
A principal diferença entre as duas é que a escola judaica impede que se
faça qualquer representação, para impedir a formação de idolatria, e os ju-deus reconhecem apenas 05 cabalistas. Para eles a Cabala é uma ferramenta de conhecimento intelectual, que os ajuda e decifrar a Torah escrita / Torah shebichtáv e a Torah oral/ Torah shebealpê, é a Cabala quem dá a
Torah uma forma una e indivisível. Da mesma forma que o Alcorão, que
para cada linha existem 14 traduções possíveis, e no hebraico encontra-mos onze variantes. Quando pensamos em um livro do tamanho do
Pentateuco fica muito difícil, tornando-se quase impossível a sua tradução
ou interpretação em sua totalidade.
Postado por Eduardo Novaes às 8/02/2011 07:17:00 PM 0 comentários
domingo, 31 de julho de 2011
O que é hermeticismo?
Postado por Eduardo Novaes às 7/31/2011 01:29:00 PM 1 comentários
domingo, 24 de julho de 2011
Reencarnação existe?
Postado por Eduardo Novaes às 7/24/2011 01:46:00 PM 0 comentários
sábado, 23 de julho de 2011
A busca religiosa e o sentido da vida.
Assim, o mito do herói mostra que é psicologicamente danoso viver na terra árida. Quem segue com servilismo as idéias alheias se empobrece e atrofia. A obediência cega e a aceitação impensada de figuras autoritárias podem facilitar o funcionamento de uma instituição, porém as pessoas sujeitas a um regime desses permanecerão num estado de infantilidade e dependência.
Postado por Eduardo Novaes às 7/23/2011 06:48:00 PM 0 comentários
terça-feira, 19 de julho de 2011
Você é o caminho...
Postado por Eduardo Novaes às 7/19/2011 05:54:00 PM 0 comentários
domingo, 10 de julho de 2011
e quando a verdade bater na porta...
Um dia seu filho conseguiu escapar dos seqüestradores e correu, tomando o caminho de casa. Chegou à cabana do pai no meio da noite e bateu à porta. Imagine que o pai ainda carregava consigo a sacola, chorando, relembrando.
-- Quem é? – perguntou o pai.
-- Sou eu, papai. Abra a porta. É seu filho.
No seu atormentado estado mental, o pai achou que seria algum moleque travesso querendo se divertir às suas custas e berrou, mandando o menino embora, continuando a chorar. O menino bateu outra e outras vezes, mas o pai recusou-se a abrir a porta. Depois de um bom tempo o menino finalmente desistiu e se foi. A partir daí pai e filho nunca mais se viram.
Ao terminar de contar esta história Buda disse:
-- Às vezes, em algum lugar, você toma alguma coisa como sendo verdade. Se você se apega muito a isso, quando a verdade chegar em pessoa e bater à sua porta você não a deixará entrar.
Postado por Eduardo Novaes às 7/10/2011 04:48:00 PM 0 comentários
Marcadores: Parábolas
terça-feira, 5 de julho de 2011
Aqui estamos. Para onde vamos?
O Universo como o conhecemos (ou imaginamos) tem 14 bilhões de anos (alguns cientistas calculam 15 e até 16 bilhões, mas como essa é uma cifra astronômica que qualquer ser humano é incapaz de experienciar, mesmo os cientistas, as diferenças nos cálculos destes mesmos cientistas na realidade pouca diferença faz). O planeta Terra, e aquilo a que chamamos de vida sobre ele, tem 4 bilhões e 600 milhões de anos.
Faça de conta que a Terra é uma pessoa com 46 anos de idade. Fazendo a conversão das escalas de tempo, teremos o seguinte quadro comparativo:
- até os 7 anos de idade, nada sabemos da vida dessa pessoa “Terra”;
- até os 42 anos de idade, sabemos muito pouco;
- os dinossauros e os grandes répteis só apareceram quando a Terra já tinha 45 anos completos;
- os mamíferos entraram em cena nos últimos 8 meses;
- exatamente na metade da última semana, alguns macacos parecidos com o homem evoluíram para a situação de um homem parecido com macacos;
- 3 dias antes de completar 46 anos de idade, a Terra sofreu a última era glacial em todo o planeta;
- o homem moderno surgiu nas últimas 4 horas;
- há apenas 1 hora o homem descobriu a agricultura e se fixou à terra como sedentário;
- a Revolução Industrial ocorreu no último minuto;
- nos 60 segundos seguintes, o homem conseguiu transformar um paraíso num lixo – multiplicou-se como uma praga em todas as regiões, causando a extinção de mais de 500 espécies de animais, e devastou o planeta à procura de combustíveis fosseis e riquezas minerais; não medindo as conseqüências, pensando somente em si mesmo, já inviabilizou muitas formas de vida, afetando todo o conjunto e finalmente prejudicando a si próprio. Somente nos últimos segundos o homem contemporâneo se dá conta disso.
Aqui estamos. Para onde vamos?
Postado por Eduardo Novaes às 7/05/2011 06:33:00 PM 0 comentários
domingo, 26 de junho de 2011
As coisas são impermanentes... Você entende isso?
Postado por Eduardo Novaes às 6/26/2011 07:09:00 PM 0 comentários
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Consciência do despertar
A primeira verdade desafia nossa relação habitual com o sofrimento. Em seu sentido mais amplo, desafia o modo como nos relacionamos com a própria existência: como nascemos, adoecemos, envelhecemos e morremos. Até que ponto fracassamos ao compreender essas realidades e suas implicações? Quanto tempo perdemos em distrações ou adormecidos? Quando uma preocupação se apodera de nós, por exemplo, o que fazemos? Podemos lutar para nos livrar dela. Ou tentamos nos convencer de que as coisas não são o que parecem, e diante disso procuramos outra coisa com que nos preocupar. Com que freqüência nos abrimos para tal preocupação, aceitamos nossa situação e tentamos compreendê-la?
O sofrimento somente mantém seu poder à medida que permitimos que ele nos intimide. [...]
Compreender uma preocupação é conhecê-la com calma e clareza, vendo-a como aquilo que é: algo passageiro, contingente, desprovido de uma identidade intrínseca. Por outro lado, compreendê-la mal é congelá-la como algo fixo, separado e independente. Se nos preocupamos pensando se um amigo ainda gosta de nós, por exemplo, isso se torna uma coisas isolada, e não parte de um processo que emerge de um fluxo de contingências. Essa percepção, por sua vez, induz a um estado de ânimo em que nos sentimos psicologicamente bloqueados, confusos, obcecados. Quanto mais tempo esse estado nada digno persiste, mais nos tornamos incapazes de agir. O desafio que a primeira verdade coloca é agir antes que reações habituais nos tornem incapazes.
Postado por Eduardo Novaes às 6/17/2011 06:23:00 PM 0 comentários
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A essência do Budismo...
Se você quer milagres, não procure o Budismo. O supremo milagre para o Budismo é você lavar seu prato depois de comer.
Se você quer curar seu corpo físico, não procure o Budismo. O Budismo só cura os males de sua mente: ignorância, cólera e desejos desenfreados.
Se você quiser arranjar emprego ou melhorar sua situação financeira, não procure o Budismo. Você se decepcionará, pois ele vai lhe falar sobre desapego em relação aos bens materiais. Não confunda, porém, desapego com renúncia.
Se você quer poderes sobrenaturais, não procure o Budismo. Para o Budismo, o maior poder sobrenatural é o triunfo sobre o egoísmo.
Se você quer triunfar sobre seus inimigos, não procure o Budismo. Para o Budismo, o único triunfo que conta é o do homem sobre si mesmo.
Se você quer a vida eterna em um paraíso de delícias, não procure o Budismo, pois ele matará seu ego aqui e agora.
Se você quer massagear seu ego com poder, fama, elogios e outras vantagens, não procure o Budismo. A casa de Buda não é a casa da inflação dos egos.
Se você quer a proteção divina, não procure o Budismo. Ele lhe ensinará que você só pode contar consigo mesmo.
Se você quer um caminho para Deus, não procure o Budismo. Ele o lançará no vazio.
Se você quer alguém que perdoe suas falhas, deixando-o livre para errar de novo, não procure o Budismo, pois ele lhe ensinará a implacável Lei de Causa e Efeito e a necessidade de uma autocrítica consciente e profunda.
Postado por Eduardo Novaes às 6/16/2011 05:41:00 PM 0 comentários
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Reverência á toda existência...
Postado por Eduardo Novaes às 6/13/2011 05:06:00 PM 0 comentários
sábado, 11 de junho de 2011
Vida interna inteira.
Postado por Eduardo Novaes às 6/11/2011 06:36:00 PM 0 comentários
domingo, 5 de junho de 2011
O presente é um presente! Você percebe isso?
Postado por Eduardo Novaes às 6/05/2011 05:56:00 PM 0 comentários
domingo, 29 de maio de 2011
Seu reflexo no espelho pode ser "cósmico"...
Para redescobrir o agora, precisamos olhar para trás, olhar para o lugar de onde viemos, para o estado original. Olhar para trás, nesse caso, não significa olhar para trás no tempo, retroceder milhares de anos. Significa olhar para trás em nossa própria mente, olhar para um ponto anterior ao começo da história, anterior ao início do pensamento, anterior à eclosão de qualquer pensamento. Quando estamos em contato com este solo original, as ilusões do passado e do futuro nunca nos confundem, pois somos capazes de permanecer continuamente no agora.
Esse estado original do ser é comparável a um espelho primordial, cósmico. Primordial, aqui, significa incondicionado, não causado por nenhuma circunstância. O que é primordial não é uma reação a favor ou contra uma situação qualquer. A semelhança do espelho, é capaz de refletir tudo, do mais óbvio ao mais sutil, e continua a se manter como é. O quadro de referência básico do espelho cósmico é extremamente vasto e está absolutamente livre de qualquer predisposição: matar ou curar, esperança ou medo.
A maneira de olhar para trás e vivenciar o ser do espelho cósmico é simplesmente relaxar. Relaxar, nesse caso, é algo muito diferente de amolecer ou ficar à toa . Aqui, relaxar significa relaxar a mente, deixar de lado a ansiedade, os conceitos e a depressão que normalmente nos aprisionam. Durante a meditação não nos colocamos nem “a favor” nem “contra” as experiências. Ou seja, em vez de louvar determinados pensamentos e reprovar outros, adotamos uma atitude imparcial. Deixamos que as coisas sejam como são, sem julgamento, e assim nós mesmos aprendemos a ser, a expressar nossa existência de maneira direta e não-conceitual. Esse é o estado ideal de relaxamento, um estado que nos permite vivenciar o agora do espelho cósmico. Na verdade, isso já é a vivência do espelho cósmico.
Quando somos capazes de olhar para as coisas sem dizer: “Isso me é favorável ou desfavorável”, “Concordo com isso” ou “Não concordo com isso”, estamos vivenciando o ser do espelho cósmico, a sabedoria do espelho cósmico.
Postado por Eduardo Novaes às 5/29/2011 04:07:00 PM 0 comentários
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Coração despido
Quando acordamos desse modo o nosso coração, descobrimos com surpresa que ele está vazio. Temos a impressão de olhar o espaço sideral. O que somos nós? Quem somos nós? Onde está nosso coração? Se olharmos com atenção, nada veremos de tangível ou sólido. Claro, é possível encontrar algo muito sólido, se tivermos rancor contra alguém ou se estivermos possessivamente apaixonados. Esse, porém, não é um coração desperto. Se procuramos o coração desperto, se colocamos a mão no peito para senti-lo, nada encontramos – a não ser ternura. Sentimo-nos doloridos e ternos, e se abrimos os olhos para o mundo, reconhecemos em nós uma profunda tristeza. Uma tristeza que não vem de termos sido maltratados. Não estamos tristes porque nos insultaram ou porque nos consideramos pobres. Não. Essa experiência de tristeza é incondicional. Ela se manifesta porque nosso coração está absolutamente exposto. Nenhuma pele ou tecido o recobre – é pura carne viva. Mesmo que nele pousasse apenas um mosquito, nós nos sentiríamos terrivelmente tocados. Nossa experiência é crua; nossa experiência é terna e absolutamente pessoal.
O autêntico coração da tristeza provém da sensação de que o nosso inexistente coração está repleto. Estaríamos prontos para derramar o sangue desse coração, prontos para oferecê-lo aos outros. Para um guerreiro, é a experiência do coração triste e terno que dá origem ao destemor, à coragem. Convencionalmente “ser destemido” significa não ter medo, significa revidar um murro, dar o troco. Aqui, entretanto, não estamos falando do destemor das brigas de rua. O verdadeiro destemor é produto da ternura e sobrevém quando deixamos o mundo roçar nosso coração, nosso belo e despido coração. Estamos dispostos a nos abrir, sem resistência ou timidez, e a encarar o mundo. Estamos dispostos a compartilhar nosso coração.
Postado por Eduardo Novaes às 5/26/2011 02:42:00 PM 0 comentários
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Todos os nossos atos geram amor(de alguma forma...)
Podemos ocupar-nos do bem-estar dos outros, porque descobrimos que nosso bem-estar se torna acrescido de bem-estar, e isto não é forçosamente uma coisa má. Abrir-se aos outros é uma maneira de alargar seu coração, sua inteligência também, é talvez a melhor maneira de ir “além do ego”; no caminho do bodhisattva, há uma justificativa completamente interessada que é a nossa própria libertação. Tornar-se livre e feliz, amando!
A compaixão, esta qualidade de ser e de amor nunca é centrada no “eu”. Não é o eu que ama, porque justamente o eu não sabe amar; com todos os defeitos que ele acumula em sua vida, o “eu” somente procura preservar-se, ele só pede para ser amado, sem cessar e sempre mais, e isto nunca é o “bastante”.
Trata-se de despertar para uma qualidade de ser, de consciência e de amor que é a nossa natureza essencial; trata-se de deixá-la vir primeiro em nós, depois, deixar crescer esta capacidade de dom, esta qualidade de despertar, a fim de que todos os nossos atos estejam impregnados dela.
Postado por Eduardo Novaes às 5/23/2011 04:22:00 PM 0 comentários
sábado, 21 de maio de 2011
Os Segredos do Ocultismo & Ciência Real (documentário-Discovery)
Teorias como a das super cordas, o Design Inteligente, estudos parapsicológicos, etc... já mostram quais os rumos que a ciência deverá seguir a partir de agora.
O reducionismo materialista/ateu está cada vez mais sendo provado falso e incoerente, e a ciência está rumando para unir forças com os místicos.
Uma ciência expandida está se desenhando, livre dos axiomas e dogmas materialistas/ateus.
Parte 2
Postado por Eduardo Novaes às 5/21/2011 12:25:00 PM 0 comentários
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Libertando das noções do "eu"
Se praticarmos examinando em profundidade o chamado “eu”, descobriremos que ele é constituído exclusivamente de elementos “não-eu”. Uma flor é feita somente de elemento não-flor – uma semente, nuvens, sol, minerais e muitos outros “elementos não-flor”. Se devolvermos todos esses elementos não-flor às suas respectivas fontes, a flor não poderá existir. É por isso que podemos dizer que nosso “eu” é formado unicamente de elementos “não-eu”.
A segunda idéia que precisa ser removida é o conceito de que uma pessoa é uma entidade separada. Nós não podemos estar aqui sem os elementos não-humanos – como os animais, vegetais e minerais. Se os destruirmos, destruímos a nós mesmos como seres humanos. O Sutra do Diamante é o texto mais antigo que ensina a proteger o meio ambiente, pois afirma que os seres humanos são feitos de elementos não-humanos. Se tais elementos são destruídos, os humanos também são. Não é só a noção do “eu” como entidade separada que devemos remover, mas também a idéia do ser humano como entidade independente.
A terceira noção a ser eliminada é a dos seres animados e vivos. Observando a fundo, vemos que todos são feitos das chamadas substancias inanimadas, como minerais e água. Ao respeitarmos os direitos dos seres não-vivos, respeitamos os direitos dos seres vivos.
A última noção a ser removida é a do tempo de vida. Acreditamos que começamos a existir no exato momento em que nascemos e que nossa existência cessa depois da morte. Mas, se observarmos a fundo, perceberemos que a vida é infinita, exatamente como o Buda. Esse é o ensinamento do Sutra do Diamante. Precisamos aprender a adotar esses ensinamentos no dia-a-dia. Praticando a terceira reverência diariamente, conseguiremos remover as idéias de nascimento e morte e do “eu” e do tempo de vida. Assim, o medo da morte desaparecerá por completo. Podemos pensar que a prática da terceira reverência é mais difícil do que a primeira e a segunda, porém ela se torna fácil quando praticamos bem as duas primeiras. Conseguimos nos libertar das noções de nascimento e morte e do medo de morrer praticando as três reverências. Seremos de grande ajuda para o que estão morrendo. (*) Vamos ser capazes de inspirar-lhes fé, confiança e paz.
Postado por Eduardo Novaes às 5/18/2011 09:32:00 PM 0 comentários
sábado, 14 de maio de 2011
Janelas abertas
Certa noite voltei ao meu apartamento após caminhar por horas numa avenida a noite entrando pela madrugada, e percebi que todas as portas e janelas do apartamento estavam completamente abertas. Ao deixar a casa, eu não as havia fixado, e um vento frio soprou através da habitação, abrindo as janelas e espalhando por toda a sala os papéis que estavam sobre minha mesa. Imediatamente fechei as portas e janelas, acendi uma lâmpada, recolhi os papéis e arrumei-os ordenadamente sobre minha mesa. Acendi então o fogo do fogão, e fiz um "quente chá-preto" e logo o calor crepitante da bebida voltou a aquecer minha alma.
Algumas vezes nos sentimos cansados, com frio e solitários no meio da multidão. Podemos desejar nos retirar para sermos nós mesmos e nos aquecermos novamente, como fiz no apartamento, sentando-me e apreciando um quente e aconchegante chá, protegido do vento frio e úmido. Nossos sentidos são janelas para o mundo exterior, e algumas vezes o vento sopra e nos perturba interiormente. Muitos de nós deixamos a janela aberta o tempo todo, permitindo que as visões e os sons do mundo nos invadam, nos penetrem e exponham nosso eu triste e perturbado. Ficamos com muito frio e nos sentimos solitários e temerosos. Você já deu consigo assistindo a um programa horrível na televisão e incapaz de desligá-la? Os sons estridentes e o estampido de armas de fogo são desagradáveis. No entanto, você não se levanta para desligar a televisão. Por que você se tortura dessa maneira? Você não quer fechar suas janelas? Está com medo de ficar sozinho – do vazio e da solidão que poderá encontrar quando se vir a sós?
Postado por Eduardo Novaes às 5/14/2011 06:26:00 PM 0 comentários
domingo, 8 de maio de 2011
O amor de "Mãe" e a distância entre acreditar e agir...
Dia das Mães, uma data tão explorada e abusada pelo comércio. Para resgatar nosso sentimento sobre nossa Mãe, reproduzo o trecho inicial do capítulo "Uma Rosa para sua lapela" do lindo livro Ensinamentos sobre o Amor, de Thich Nhat Hanh (Editora Sextante, Rio de Janeiro, 2005). Ao ler, lembre-se que foi escrito por um homem santo e grande meditador, que não se deixa levar pelas emoções -- o que torna o texto tanto mais tocante ao falar do sentimento pela mãe:
O pensamento “mãe” não pode estar separado do pensamento “amor”. O amor é doce , terno e delicioso. Sem amor, a criança não consegue florescer, o adulto não amadurece. Na ausência desse sentimento, somos fracos, amargos. No dia em que minha mãe morreu, escrevi no meu diário: “Aconteceu a maior infelicidade da minha vida!” Mesmo uma pessoa idosa não se sente preparada quando perde a mãe. Ela tem a impressão de que ainda não amadureceu, que de repente ficou sozinha. Sente-se tão abandonada e infeliz quanto um órfão jovem.
[...]
O trabalho do pai é enorme, imenso como uma montanha. A devoção da mãe transborda, como a água de uma nascente da montanha. O amor materno é o primeiro sabor de amor que conhecemos, a origem de todos os sentimentos de amor. Nossa mãe é quem primeiro nos ensina a amar, a disciplina mais importante na vida. Sem minha mãe eu nunca teria aprendido a amar. Graças a ela posso amar meus vizinhos. Graças a ela posso amar todos os seres vivos. Por meio dela adquiri minha primeira noção de compreensão e compaixão. A mãe é base de todo o amor, e muitas tradições religiosas reconhecem isso e honram sua figura – a Virgem Maria, a deusa Kwan Yin. Mal a criança abre a boca para chorar, a mãe já está correndo para o berço. Ela é um espírito gentil e doce que faz a infelicidade e as preocupações desaparecerem. Quando a palavra “mãe” é pronunciada, logo sentimos nosso coração transbordando de amor. A partir do amor, a distância entre acreditar e agir torna-se muito curta.
Postado por Eduardo Novaes às 5/08/2011 08:29:00 AM 0 comentários
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Bin Laden já estava morto. Mas quando foi?
Olá amigos internautas "conscientes"! Segue abaixo vídeo que mostra através de uma série de fatos, como Osama Bin Laden "morreu" em 2005.
Havia ainda outra fonte credível dessa informação, Benazir Bhutto ,ex-primeira ministra do Paquistão havia revelado que os serviços secretos paquistaneses mataram binladen, mas que os E.U.A continuavam a mentirinha de que ele estaria vivo, para satisfazerem os interesses da guerra contra o “terrorismo”.
Ela falou demais e morreu mais tarde vítima de um “atentado terrorista” em 27 de Dezembro de 2007
Postado por Eduardo Novaes às 5/06/2011 05:09:00 AM 0 comentários
terça-feira, 3 de maio de 2011
A morte de Osama bin Laden... Why so serious? Mrs. Obama?
Postado por Eduardo Novaes às 5/03/2011 07:44:00 PM 0 comentários
segunda-feira, 2 de maio de 2011
A essência real do amor.
Maitri pode ser traduzido como “amor”, ou “bondade amorosa”. Alguns mestres budistas preferem “bondade amorosa” por considerarem a palavra “amor” muito perigosa. Mas eu prefiro o termo “amor”. Às vezes, as palavras adoecem, e nós temos que curá-las. A palavra “amor” tem sido usada como um termo correspondente a apetite, ou desejo, como em “eu amo hambúrgueres”. É necessário empregar o idioma com mais cuidado. “Amor” é uma palavra bonita, devemos recuperar seu significado. O termo maitri tem raízes na palavra mitra, que quer dizer amigo. No budismo, o principal significado de amor é amizade.
Todos nós possuímos as sementes do amor. Podemos desenvolver essa maravilhosa fonte de energia nutrindo o amor incondicional que nada espera de volta. Quando compreendemos uma pessoa no fundo do coração, inclusive alguém que nos feriu, não conseguimos deixar de amá-la.
Postado por Eduardo Novaes às 5/02/2011 08:04:00 PM 0 comentários
terça-feira, 26 de abril de 2011
O fim da baixa auto-estima e da auto-estima...
Mas quando olhamos do ponto de vista "consciente", vemos que não somente a baixa auto-estima está na fundação do sofrimento, mas que a alta auto-estima também está. Há muita gente que pensa grande sobre si mesma. Eles tem o complexo de superioridade, tem muita arrogância, e por conta disso criaram muito sofrimento para si e para as outras pessoas. A expressão “alta auto-estima” não parece ter uma conotação negativa assim como a baixa auto-estima. Mas se olharmos em profundidade veremos que [o complexo de superioridade] é tão perigoso quanto o complexo de inferioridade.
Então, sob a luz da auto-reflexão, não apenas a baixa auto-estima não é boa, mas a alta auto-estima não é boa também.
E não somente não são boas a baixa auto-estima ou a alta auto-estima, mas também o complexo de igualdade não é bom. Você pode pensar que não deve sentir-se acima das outras pessoas nem abaixo delas, então pensa que sentir-se igual às outras pessoas é o correto, é o bom. Mas temos um outro complexo, o complexo de igualdade. Sou tão bom quanto ele, sou tão bom quanto ela – isso também é um complexo. Porque o complexo vem do fato de que você compara, um eu com outro eu. E quando você se compara, vê-se superior, inferior ou então igual. Mas não há um eu, e se você não tem um eu, não tem o que comparar. E se não comparar, não há complexo, nenhum.
Postado por Eduardo Novaes às 4/26/2011 08:08:00 PM 1 comentários
sábado, 23 de abril de 2011
Sobrevivendo à tempestade
Postado por Eduardo Novaes às 4/23/2011 07:22:00 PM 0 comentários
domingo, 17 de abril de 2011
Uma fábula reconfortante
Postado por Eduardo Novaes às 4/17/2011 08:12:00 PM 0 comentários
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Trazer a "reflexão" e nunca opinião formada...
Postado por Eduardo Novaes às 4/15/2011 04:07:00 PM 0 comentários
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Pedido interno por silêncio
Somos, talvez, falantes demais, ativos demais na nossa concepção de vida. Ela também pode consistir em períodos de escuta, de espera. Talvez seja muito importante, na nossa época de violência e inquietação(*), redescobrir a meditação, a oração unitiva, interior, silenciosa, e o silêncio criativo.
O silêncio positivo nos refaz e nos permite perceber quem somos, quem poderíamos ser e a distância entre os dois. Portanto, o silêncio criativo implica uma escolha disciplinada e o que Paul Tillich chamou de “coragem de ser”. Pois quando ficamos cara a cara conosco, no fundo solitário de nosso próprio ser, confrontamo-nos com muitas questões sobre o valor da existência, a realidade de nossos compromissos, a autenticidade de nossa vida cotidiana.
Quando ficamos quietos, não por alguns minutos apenas, mas por uma ou várias horas, podemos nos sentir desconfortavelmente conscientes da presença dentro de nós de um estranho perturbador, o eu que é, ao mesmo tempo, “eu” e mais alguém. O eu que não é inteiramente bem-vindo na sua própria casa porque é tão diferente da personagem cotidiana que construímos a partir de nossas relações com os outros – e de nossa infidelidade a nós mesmos.
Ora, enfrentemos francamente o fato de que nossa cultura está de muitos modos organizada para nos ajudar a fugir de qualquer necessidade de enfrentar esse eu silencioso, interior. Vivemos em estado de constante semi-atenção ao som de vozes, músicas, tráfego, ou ao ruído generalizado à nossa volta o tempo todo. Isso nos mantém imersos num mar de ruídos e de palavras, num ambiente difuso no qual nossa consciência fica meio diluída; não estamos exatamente “pensando”, nem inteiramente reagindo, mas estamos mais ou menos ali. Não estamos plenamente presentes nem inteiramente ausentes; não estamos plenamente recolhidos nem tampouco completamente disponíveis. Não se pode dizer que estamos participando de alguma coisa e podemos, de fato, estar meio conscientes de nossa alienação e indignação. Encontramos, contudo, um certo conforto na vaga sensação de que fazemos “parte de” algo, embora não sejamos muito capazes de definir o que é esse algo – e provavelmente não haveríamos de querer defini-lo, mesmo que pudéssemos. Simplesmente flutuamos no ruído geral. Resignados e indiferentes, participamos subconscientemente do cérebro acéfalo da “realidade”.
Postado por Eduardo Novaes às 4/13/2011 07:44:00 PM 0 comentários
terça-feira, 12 de abril de 2011
Respiração consciente
Postado por Eduardo Novaes às 4/12/2011 08:07:00 PM 0 comentários
domingo, 10 de abril de 2011
O grão de pó - o começo do conhecimento
Usualmente, dizemos que os seres humanos vieram do pó e ao pó voltarão, e isto não soa muito reconfortante. Nós não queremos retornar ao pó. Há uma discriminação aqui de que os humanos são muito mais valiosos e que o pó não tem qualquer valor. Mas, os cientistas nem mesmo sabem o que é um grão de pó! É ainda um mistério. Imagine um átomo daquele grão de pó , com elétrons viajando em torno do núcleo a 290.000 km por segundo. É muito excitante. Retornar ao grão de pó será uma aventura extremamente excitante!
Algumas vezes nós temos a impressão de que compreendemos o que é um grão de poeira. Chegamos mesmo a fingir que compreendemos um ser humano – um ser humano que nós dizemos retornará ao pó. Pelo fato de vivermos com alguém por 20 ou 30 anos, nós temos a impressão de que sabemos tudo sobre esta pessoa. Então, enquanto dirigimos o carro com aquela pessoa sentada ali bem ao nosso lado, nós pensamos sobre outras coisas. Não estamos mais interessados nela. Quanta arrogância! A pessoa sentada ali, ao nosso lado, é na verdade um mistério! Temos apenas a impressão de conhecê-la, mas não sabemos nada ainda. Se olharmos com os olhos de Avalokita*, veremos que mesmo um fio de cabelo daquela pessoa é o cosmo inteiro. Um fio de cabelo na cabeça dela pode ser a porta que se abre para a realidade última. Um grão de poeira pode ser o Reino dos Céus, a Terra Pura. Quando você entender que você, o grão de poeira e todas as coisas intersão, você compreenderá que assim é. Nós devemos ser humildes. “Dizer que você não sabe (ou não conhece) é o começo do conhecimento”, reza um provérbio Chinês.
Postado por Eduardo Novaes às 4/10/2011 05:18:00 PM 0 comentários
domingo, 3 de abril de 2011
A busca espiritual terminou...
Postado por Eduardo Novaes às 4/03/2011 11:04:00 AM 1 comentários