Ontem à noite algo me levou a escutar "Amor em Paz", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes:
Eu amei,
e amei ai de mim muito mais,
do que devia amar.
E chorei,
ao sentir que iria sofrer,
e me desesperar.
Foi então,
que da minha infinita tristeza,
aconteceu você.
Encontrei,
em você a razão de viver,
e de amar em paz.
E não sofrer mais,
nunca mais.
Porque o amor,
é a coisa mais triste,
quando se desfaz.
e amei ai de mim muito mais,
do que devia amar.
E chorei,
ao sentir que iria sofrer,
e me desesperar.
Foi então,
que da minha infinita tristeza,
aconteceu você.
Encontrei,
em você a razão de viver,
e de amar em paz.
E não sofrer mais,
nunca mais.
Porque o amor,
é a coisa mais triste,
quando se desfaz.
O quê entendo disso? Bem, a transformação da dor do amor, em paz.
Sei que algumas pessoas que estão sofrendo, infelizes, frustradas, deprimidas, sentindo-se inferiores, por estarem passando sozinhas -- sozinhas no sentido de não possuírem um amor romântico, um namorado ou namorada... Eu mesmo sei como é.
Mas quanto há de Amor "consciente" nisso, como "único" caminho para a felicidade?
Acho linda esta idéia de que no futuro próximo possa existir um "Amor fraternal" e que ele seja uma comunidade... Não um único ser manifestado -- mas uma nova consciência de Amor manifestando-se em diversas pessoas... Uma nova qualidade de Amor. Não o amor dedicado a um ser, este amor romântico que é inclusive uma invenção recente em termos históricos, e talvez... perniciosa, uma visão errônea, estreita e egoísta do que possa ser o amor... E esse novo Amor, universal, temos de ajudá-lo a se manifestar, a se tornar uma comunidade, um ser comunitário, um modo de vida, uma consciência compartilhada... Podemos fazer isso? Hoje, desde já, agora mesmo, a cada momento? Podemos nos tornar Amor? Podemos manifestar Amor?
E enfim manifestar essa nova consciência que será o próprio "Iluminar do Amor transcedente"? Vamos?!
Comece por si conhecer, se amar e se valorizar...
Se identificar como o "Microcosmo" que é...
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