domingo, 30 de janeiro de 2011

Meditação andando = Superar os momentos difíceis



A mente pode ir em mil direções.
Mas neste belo caminho eu ando em paz.
A cada passo sopra uma brisa fresca.
A cada passo desabrocha uma flor.

Por isso hoje, este texto abaixo, de como enfrentar nossas tempestades de emoções...

Quando entramos em estado de desespero, ansiedade, medo ou rancor, podemos sentir que estamos atravessando uma tempestade. Mas podemos ser qual tronco de árvore que fica firme na tempestade. Se olharmos para uma árvore no meio da tempestade, vemos que os galhos no alto são agitados de cá para lá, como se fossem quebrar e ser derrubados pelo vento a qualquer momento. Mas, olhando para o tronco mais embaixo e sobretudo para as raízes, vemos que as raízes da árvore a prendem firmemente ao chão e que a árvore é mais sólida na parte de baixo, e nos sentimos mais tranqüilos. Como nosso corpo e nossa mente acontece o mesmo. Na tempestade de nossas emoções, se soubermos como sair da área do furacão, da área de nosso cérebro, e voltar toda a nossa atenção para o abdome, para o ponto da acupressão logo abaixo do umbigo (dan tien), nós nos sentiremos bem diferentes. Veremos que não somos apenas nossas emoções, somos mais do que nossas emoções. As emoções vêm e vão embora, mas nós ficamos. Quando estamos dominados por nossas emoções, sentimo-nos tão fracos e frágeis que achamos que podemos perder a vida.

Há pessoas que não sabem como lidar com sua emoções fortes. Quando estão sofrendo demais, devido ao desespero, medo ou rancor, acham que única maneira de acabar com o sofrimento é acabar com sua própria vida. E, assim, muitas pessoas, várias delas muito jovens, cometeram suicídio. Se soubermos como sentar na posição de lótus e fazer o exercício da respiração, poderemos superar esses momentos difíceis.
( a meditação "consciente" é um dos caminhos...) 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ato de carregar? Ou ser carregado?




Um velho monge e um jovem monge estavam andando por uma estrada quando chegaram a um rio que corria veloz. O rio não era nem muito largo nem muito fundo, e os dois estavam prestes a atravessá-lo quando uma bela jovem, que esperava na margem, aproximou-se deles. A moça estava vestida com muita elegância, abanava o leque e piscava muito, sorrindo com olhos muito grandes.

-- Oh – ela disse --, a correnteza é tão forte, a água é tão fria, e a seda do meu quimono vai se estragar se eu o molhar. Será que vocês podem me carregar até o outro lado do rio?

E ela se insinuou sedutora para o lado do monge mais jovem.

O jovem monge não gostou do comportamento daquela moça mimada e despudorada. Achou que ela merecia uma lição. Além do mais, monges não devem se envolver com mulheres. Então, ele a ignorou e atravessou o rio. Mas o monge mais velho deu de ombros, ergueu a moça e a carregou nas costas até o outro lado do rio. Depois os dois monges continuaram pela estrada.

Embora andassem em silêncio, o monge mais novo estava furioso. Achava que o companheiro tinha cometido um erro ao ceder aos caprichos daquela moça mimada. E, pior ainda, ao tocá-la tinha desobedecido às regras dos monges. O jovem reclamava e vociferava mentalmente, enquanto eles caminhavam subindo montanhas e atravessando campos. Finalmente, ele não agüentou. Aos gritos, começou a repreender o companheiro por ter atravessado o rio carregando a moça. Estava fora de si, com o rosto vermelho de tanta raiva.

-- Ora, ora --, disse o velho monge. -- Você ainda está carregando aquela mulher? Eu já a pus no chão há uma hora.

E, dando de ombros, continuou a caminhar.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A chama do amor...



Sobre este íntimo ponto da ferida, que parece atingir a profundidade da medula do espírito, onde o deleite é mais profundo, quem poderá falar convenientemente? Na verdade, a alma experimenta ali como um grão de mostarda de tamanho mínimo, vivíssimo e extremamente incendido, o qual projeta em derredor um vivo e abrasado fogo de amor. Este fogo, proveniente da substância e força daquele ponto ardente onde por sua vez se acha a substância e virtude do veneno, a alma o sente difundir-se por todas as suas veias substanciais e espirituais, segundo sua capacidade e fortaleza. Com isto, de tal maneira nela cresce e tão forte se torna o abrasamento do fogo, e esse mesmo abrasamento intensifica tanto o amor, que dá a impressão de mares de fogo amoroso cujas águas inundam as alturas e profundidades da alma, enchendo tudo de amor. Parece-lhe, então, que todo o universo é um oceano de amor, no qual está ela engolfada, não alcançando avistar termo nem fim onde se acabe esse amor, pois, como dissemos, sente a alma dentro de si mesma o vivo ponto e centro do amor.

domingo, 16 de janeiro de 2011

"Amor em Paz"


Ontem à noite algo me levou a escutar "Amor em Paz", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes:

Eu amei,
e amei ai de mim muito mais,
do que devia amar.

E chorei,
ao sentir que iria sofrer,
e me desesperar.

Foi então,
que da minha infinita tristeza,
aconteceu você.

Encontrei,
em você a razão de viver,
e de amar em paz.

E não sofrer mais,
nunca mais.

Porque o amor,
é a coisa mais triste,
quando se desfaz.


O quê entendo disso? Bem, a transformação da dor do amor, em paz. 
Sei que algumas pessoas que estão sofrendo, infelizes, frustradas, deprimidas, sentindo-se inferiores, por estarem passando sozinhas  -- sozinhas no sentido de não possuírem um amor romântico, um namorado ou namorada... Eu mesmo sei como é. 
Mas quanto há de Amor "consciente" nisso, como "único" caminho para a felicidade?
Acho linda esta idéia de que no futuro próximo possa existir um "Amor fraternal" e que ele seja uma comunidade... Não um único ser manifestado -- mas uma nova consciência de Amor manifestando-se em diversas pessoas... Uma nova qualidade de Amor. Não o amor dedicado a um ser, este amor romântico que é inclusive uma invenção recente em termos históricos, e talvez... perniciosa, uma visão errônea, estreita e egoísta do que possa ser o amor... E esse novo Amor, universal, temos de ajudá-lo a se manifestar, a se tornar uma comunidade, um ser comunitário, um modo de vida, uma consciência compartilhada... Podemos fazer isso? Hoje, desde já, agora mesmo, a cada momento? Podemos nos tornar Amor? Podemos manifestar Amor? 
E enfim manifestar essa nova consciência que será o próprio "Iluminar do Amor transcedente"? Vamos?! 
Comece por si conhecer, se amar e se valorizar... 
Se identificar como o "Microcosmo" que é...

sábado, 15 de janeiro de 2011

“Coração Nobre”



Na realidade, a Compaixão não está relacionada de modo específico com o fato de sermos compassivos, no sentido de sermos caridosos ou bondosos para com o nosso próximo, com o fato de fazermos doações regulares a refugiados, ou com o fato de de pertencermos a diversas organizações religiosas, embora tudo isso possa estar também incluído. Essa caridade é fundamental; ela resulta no desenvolvimento do entusiasmo dentro de nós. É a partir dessa simplicidade e dessa percepção que o Bodhisattva desenvolve fervor altruísta dentro de si mesmo; ele não pensa de modo algum em termos do seu próprio benefício psicológico; ele não pensa: “Eu não gostaria de vê-lo sofrer.” O “Eu” não está absolutamente envolvido na questão. Ele fala, pensa e age de forma espontânea, sem nem mesmo pensar em termos de ajuda, ou de preenchimento de qualquer finalidade específica. Ela não age movido pela “religião” ou pela “caridade”. Age apenas de acordo com o momento presente, verdadeiro, através do qual desenvolve uma espécie de fervor. Existe, aliás, um grande fervor nessa percepção e também grande criatividade. Suas ações não têm limites e todos os tipos de impulsos criativos apenas surgem dentro dele e são, de certa forma, adequados exatamente para aquele momento particular. As coisas apenas acontecem e ele simplesmente navega no meio delas, de forma que existe, nele, uma tremenda e contínua criatividade. Esse é o verdadeiro ato do Karuna – termo sânscrito que significa “Coração Nobre”, ou “Coração Compassivo”.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quem das legiões de anjos escutaria...



Se gritasse, quem das legiões de anjos escutaria
o grito? E mesmo se, inesperadamente,
um deles me acolhesse no coração: sucumbiria à sua
existência mais forte! Pois o belo não é senão
o princípio do espanto que mal conseguimos suportar,
e ainda assim, o admiramos porque, sereno,
deixa de nos destruir. Todo anjo é espantoso.
E por isso me contenho e refreio o apelo
de um soluço obscuro. Então quem
nos poderia valer? Anjos, não, homens, não,
e os animais inventivos logo se apercebem
de que não nos sentimos muito em casa
no mundo das explicações. Resta-nos talvez
uma árvore na encosta, para vermos e revermos
todos os dias. Resta-nos a estrada de ontem
e o apelo mimado de um hábito
que por nós se afeiçoou, permaneceu e não foi embora.
E a noite, a noite quando o vento cheio de espaços do mundo
nos desgasta a face - para quem ela não saberia ser desejo e suave decepção,
ela, cuja proximidade pesa sobre
o coração solitário! Será mais leve para os amantes?
Juntos, eles apenas encobrem um para o outro seu destino.
Ainda não sabias? Lança o vazio aprisionado nos braços
para os espaços que respiramos! Talvez os pássaros sintam,
num vôo de maior intimidade, o ar mais amplo.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ações viram causas...


Somos controlados pelos caprichos da mente ordinária, que vai para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda, produzindo pensamentos bons e ruins, agradáveis e dolorosos. Nesse meio tempo, plantamos uma semente a cada pensamento, palavra e ação. Com a mesma certeza que a semente de uma planta venenosa produz frutos venenosos, ou uma planta medicinal cura, as ações maléficas produzem sofrimento e as ações benéficas, felicidade.

Nossas ações viram causas e, dessas causas, naturalmente vêm resultados. Tudo que é colocado em movimento produz um movimento correspondente. Se você joga uma pedra numa lagoa, formam-se ondulações que correm para fora em círculos, batem na margem e voltam. O mesmo se passa com o movimento dos pensamentos: ondulações correm para fora, ondulações retornam. Quando os resultados desses pensamentos retornam, sentimo-nos vítimas indefesas: “Estávamos inocentemente vivendo nossa vida... por que todas essas coisas estão acontecendo conosco?” O que acontece é que as ondulações estão voltando para o centro. Isso é o carma.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Felicidade AGORA.



A terceira porta da liberação é não-desejo ou não-meta, apranihita. Significa que não há nada para correr atrás, nada para obter ou realizar, nada a ser apanhado. […]

Todos temos tendência de lutar com o nosso corpo e nossa mente. Acreditamos que a felicidade é possível somente no futuro. Apercebermo-nos de que já chegamos, que não temos de ir para mais longe, que já estamos aqui, pode nos dar paz e alegria. Já há condições de suficiência para nossa felicidade. Para tocá-las precisamos apenas nos permitir estar no momento presente. O que estamos procurando para sermos felizes? Tudo já está aqui. Não precisamos colocar um objeto à nossa frente para corrermos atrás, crendo que, até que o alcancemos, não seremos felizes. O objeto está sempre no futuro, e este jamais poderemos agarrar. Nós já estamos na Terra Pura, no Reino de Deus. Já somos iluminados! Precisamos apenas despertar e nos dar conta de que já estamos aqui.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dicas meditação Vipassana.

Para aqueles que talvez estejam começando a se "aventurarem" no caminho da meditação, a "meditação Vipassana" é o meu conselho para ínicio. Segue abaixo um vídeo muito fácil de captar em "essência" o objetivo da Vipassana. 
"Namastê" do "observador consciente". E boas meditações... 


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Novo "visual" do blog. O quê muda? Porquê Sombra & Luz?




Olá! Meus caros "internautas conscientes"! Hoje lhes apresento o novo visual do blog do "Observador Cosnciente". No lado "Sombra" os post's sobre minhas "corriqueiras" observações, enquanto ser vivo neste plano de "existência". No lado da "Luz" poderão ter acesso a um sistema de "buscas" por palavras chave no blog, vídeos do YouTube, meus twitts, Noticías do mundo e etc... Em suma, é pra você ficar, curtir e "observar conscientemente".

Porquê Sombra & Luz?

A alternância entre a Sombra e a Luz sem dúvida tem fascinado o homem desde a aurora da humanidade, primeiro na natureza terrestre, depois em sua própria natureza.Na busca da sua verdadeira identidade nesta terra do exílio, o homem hoje se reconhece sombra por sua densidade corporal e se reconhece a luz “porque é aquele que traz em si o que é maior do que ele”.
Quer se aperceba disso ou não, o homem é uma chave da Natureza divina e do Universo. Embora Deus se manifeste em suas obras, o homem não pode conhecê-lo perfeitamente em si mesmo, a não ser pela contemplação. Conseqüentemente, o homem tem como futuro tornar-se luz e, como meio, a sabedoria que é a visibilidade de Deus. Essa sabedoria “preside a todos os nascimentos espirituais”, como escreveu Jacob Boehme. Se ele está destinado a se tornar luz é porque seu estado, ou melhor, seus limites o compelem a se elevar para o seu estado primeiro. No mundo manifesto, o homem é limitado por suas próprias esperanças e seus próprios desesperos. Ele não é luz nem trevas, mas uma sombra que tende a se desfazer na medida em que ele se abre para a espiritualidade.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mente e corpo desaparecidos!



A mente e o corpo desapareceram. Mente e corpo desaparecidos! Todos deveriam experimentar este estado; é como colher fruta com um cesto sem fundo, como jogar água numa tigela esburacada; por muito que queiramos, jamais podemos encher o recipiente. Quando se compreende isto, atravessa-se o fundo do cubo. Mas enquanto existir um vestígio de conceitualismo que nos faça dizer “compreendi isto” ou “apercebi-me disto”, ainda se continuará brincando com irrealidades.

A vida é única e indivisível; quando a dividimos em fragmentos – alguns deles fascinantes, outros aborrecidos, outros que nos interessam ou não nos interessam pessoalmente, etc. – na realidade estamos perdendo por completo o fluxo da vida. Ao tentar dominar os acontecimentos, ficamos encalhados em falsas ilhas de permanência, vemo-nos como algo estável enquanto a “vida” passa a toda a velocidade.  Cada momento e cada ação, por insignificantes que sejam, deve contemplar-se como a manifestação real da condição búdica. Não existem meios para chegar a um fim, porque o fim é o AGORA...

 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Em cada célula...


Quando você olha a si mesmo em profundidade, você vê o seu pai. Somente com meditação você pode ver isso claramente. A plantinha de milho pode ter dificuldade para enxergar em si mesma a semente de milho, mas fato é que ela é a semente de milho. Ela é a continuação da semente de milho, e a mesma coisa é verdadeira em relação a você. Você é a continuação do seu pai, a continuação da sua mãe. De alguma maneira, você é seu pai, você é sua mãe. Você não se parece exatamente como ele, mas ele está em você, e é esse o significado da frase que as crianças acabaram de cantar, “minha mãe, meu pai, eles estão em mim”.

Inspirando, vejo a presença do meu pai e da minha mãe em cada célula do meu corpo;
Expirando, sorrio para o meu pai e a minha mãe em cada célula do meu corpo.

Você precisa visualizar isso. Você tem de ver isso como uma realidade e não somente como uma idéia, porque na meditação você enxerga concretamente, não fica somente com idéias abstratas.

E saiba que isso é também muito científico, porque seu pai e sua mãe transmitiram-se a você. Eles não transmitiram outras coisas, como um carro ou a conta bancária. Eles transmitiram a si próprios a você, e estão realmente lá, em cada célula do seu corpo. Você vem do seu pai; você vem da sua mãe.

Honre teu Pai e tua Mãe! 
(Onde eu li isso mesmo? Bíblia? Torá? Vedas? Alcorão?) 

O que importa na HONRA a eles, é que através deles, você esta vivo hoje! Para que você pudesse ler isso e entender que através dos erros e acertos deles, você tornou-se o que é hoje, nem Bom, nem Mau!

Apenas e simplesmente VOCÊ... 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Cada dia tem sua eternidade...


As mudanças que ocorrem através da prática espiritual não são da sua alçada. Se tentarem fazer destas mudanças a sua alçada, vocês tentarão mudar a sua vida, diretamente. Se tentarem mudar a sua vida diretamente, isto não os satisfará, não importa quanto tempo vocês gastem com isto. Se quiserem mudar a sua vida, de verdade, devem somente formar a rotina de fazer as pequenas coisas, dia após dia. Aí então sua vida mudará além das expectativas. Se praticarem continuamente, dia após dia, vocês se tornarão pessoas pacíficas, gentis, e harmoniosas. Não há explicação para isto.

Cada dia existe um UNIVERSO de possibilidades, de escolhas! Um livro (best-seller) não é escrito em um dia!

Pense... Observe-se conscientemente...



"Amor é a Lei, Amor sob Vontade."

domingo, 2 de janeiro de 2011

"Amor Sublime" além do normal...


Algum dia, depois de termos dominado os ventos, as ondas, as marés e a gravidade, [...] utilizaremos [...] as energias do amor. Então, pela segunda vez na história do mundo, o homem terá descoberto o fogo.

Fazer o bem, empreender ações virtuosas, resulta no incremente da felicidade geral e, conseqüentemente, do bem individual. Não é demais ressaltar que tal efeito é tanto maior quanto mais espontâneo e incontaminado for o gesto original. Não é o “tamanho” da ação, mas sua qualidade que importa. Certas pessoas são capazes de grandes feitos, mas que, quando examinados em profundidade, revelam intenções particulares e mesquinhas. Por melhor que seja o efeito, não há tanto mérito. Ainda há pouco, vi uma mulher saltar para impedir que seu filho matasse um inseto com uma almofada, mas, a preocupação era apenas não sujar a almofada e não, salvar uma vida! Em contrapartida, às vezes, gestos ínfimos revelam puro amor e pura compaixão. Isso interessa: pequenos atos grávidos de méritos. Na vida, não importa quantas coisas maravilhosas você é capaz de realizar, mas, sim, quanto amor você é capaz de pôr em cada pequena coisa que realiza.