Estar só é frequentemente confundido com a solidão. Estar só é apenas o reconhecimento de você é único, enquanto solidão é o sentimento que você não pertence.
Muitas pessoas farão qualquer coisa para evitar sentir-se só. Elas deixarão de lado seus conceitos de certo e errado e sua integridade, consciência e intelecto pessoais para fazer parte de um grupo, para evitarem a rejeição. As pessoas temem estar só.
Estar só é a idéia de que não importa quem amamos ou por quem somos amados, não importa como estamos envolvidos e conectados com a vida, existe uma parte de nós que totalmente separada dos outros. É neste estar só que nossa individualidade cresce. As pessoas que têm medo de estar só consigo mesmas.
Estar só consigo mesmo é uma arte que deveria ser aprendida.
Estar só com você mesmo poderá te levar a uma compreensão profunda sobre si e sua vida. Irá gerar a energia que você necessita para transmitir ao mundo. Permitirá que você se sinta um com o mundo que o cerca. Permitirá, também, que você se sinta único.
No entanto, se nos agarrarmos à solidão como se fôssemos especiais, estamos comentendo um terrível engano. Aqueles que se agarram à solidão pensam que são especiais. Ou pensam que são muito bons e superiores ao que os cerca, ou se vêem como algo terrivelmente mau e são inferiores. Em qualquer opção pensam que são especiais. Pessoas que pensam que são especiais geralmente são pomposas, ávaras e não são nenhum pouco divertidas.
Na verdade, não somos especiais. Somos únicos. Entre ser especial e ser único há uma grande diferença.
Pessoas únicas respeitam a individualidade dos outros. As pessoas especiais pensam que todos são iguais, menos elas. Pessoas únicas são fascinadas pela vida. Pessoas especiais se fascinam apenas por pessoas que creem que sejam especiais como elas. Pessoas únicas podem estar só, mas plenamente envolvidas com o que ocorre ao seu redor. Pessoas especiais frequentemente estão sós, normalmente chateadas.
Estar envolvido com o mundo que o cerca é a chave para superar a solidão. As pessoas sós imaginam que não pertencem a nada. Por uma razão ou outra elas imaginam que são muito especiais para pertencer a alguma coisa. As pessoas sós estão sempre absorvidas ao que está acontecendo dentro de si mesmas, estão presas dentro de sua própria cabeça, olhando para seu próprio umbigo, preocupadas com seu próprio drama. Para escapar desta armadilha, elas precisam abandonar esse auto-martírio da absorção no próprio ego, para reconhecer a sua própria singularidade e a singularidade de todo o mundo que a cerca.
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