Eis o sonho de 98 por cento da população brasileira. E mundial! Afinal, apenas 2 por cento dos adultos mais ricos do mundo detêm metade da riqueza mundial. A outra metade é divida entre os 98 por cento. A realidade é bem pior do que a estatística. Destes 98 por cento pobres, uns 10 por cento controlam 40 por cento da riqueza e os outros 88 por cento precisam dividir os 10 por cento que restam.
É muita estatística e muitos números para explicar porque as contas teimam em chegar todo o mês e você tem por obrigação se esforçar para pagá-las. Por que a riqueza consegue atingir apenas um número limitado de pessoas?
Depende.
Qual o seu conceito de riqueza? Qual o seu conceito de prosperidade? E opulência? E sucesso?
Quando o seu vizinho aparece com um carro do ano, com ar condicionado, direção hidráulida, MP3 e todos os luxos que o dinheiro pode comprar, qual é o seu sentimento? Inveja ou prazer pelo sucesso do outro? Qual o seu pensamento? "Ele só pode estar roubando!" Se você associa riqueza e sucesso a coisas ilícitas ou anti-éticas, provavelmente não poderá compartilhar dessa riqueza!
Se você associa dinheiro com sujeira - "O dinheiro não traz felicidade" - naturalmente, você está enviando uma mensagem para sua mente que para ser feliz você deve viver sem dinheiro. E provavelmente viverá.
Manter em sua mente que para ganhar dinheiro você precisa trabalhar duro é um outro erro. Eu creio que não consigo ocupar todos os dedos de uma mão contando aqueles que conseguiram enriquecer trabalhando duro. Mas se você acredita nesta hipótese, aconselho que procure urgentemente um emprego de servente de pedreiro. Eles trabalham muito duro e provavelmente em 140 anos, se não gastarem nada do que ganham durante esse tempo, serão milionários.
Outro engano muito grande é o fato de associarmos prosperidade e riqueza ao dinheiro. Podemos ser ricos morando num casebre de quarto e sala e também podemos ser pobres vestindo ternos de linho egípcio, bebendo whisky escocês 12 anos. Só depende de como você encara sua vida e como você cria suas oportunidades. Se você consegue sua fortuna enganando, você pode ser um pobre vestindo ternos de linho egípcio, e quando a sua máscara cair, você será um miserável.
"Em verdade vos digo, é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus".
"Com o suor do teu rosto ganhará o teu pão".
Existem milhões de pessoas que acham que as frases acima são verdadeiras, e as levam ao pé da letra. E vivem essas duas afirmações todos os dias da sua vida.
No mundo, existem três classes de pessoas. Os trabalhadores físicos, os físicos-mentais e os trabalhadores mentais. Qualquer pessoa se coloca numa dessas classes. Na primeira classificação, as pessoas ganham no máximo para seu sustento e sobrevivência. São os sobreviventes.
A prosperidade começa a manifestar-se na segunda classe. A partir deste ponto o homem começa, mesmo que inconscientemente a utilizar-se da lei do pedido e do suprimento, que hoje é chamada de Lei da Atração. São comerciantes, industriais, banqueiros, etc.
Na terceira classe encontramos indivíduos que conseguem atrair tudo o que desejam. Aqui encontramos escritores, pensadores, pesquisadores, investidores, etc.
Não é fácil para nós acreditarmos em algo que ultrapassa nossa compreensão. Fomos criados dentro de determinados condicionamentos mentais que nos impedem de utilizarmos as energias que temos ao nosso dispor para criarmos a vida que desejamos. Nossa mente é limitada. Nossa mente só pensa em esforço e compensação. Ela não acredita em compensação sem esforço.
Quando eu falo em compensação sem esforço, não estou dizendo que não devemos pensar no "como" acontecerá determinada coisa, mas que devemos estar atentos aos múltiplos "comos" que se apresentam à nossa volta. Devemos estar atentos às diversas oportunidades que podem surgir a partir do nosso pedido, e então colocar a roda para girar.
Nosso objetivo como seres humanos é a felicidade. Ora, que felicidade podemos ter se todo o mês estamos contanto uns caraminguados para pagar a conta da energia elétrica? Que felicidade podemos ter se, apesar de todos os esforços, não temos saúde financeira, saúde física e saúde emocional?
Precisamos compreender que não é o esforço que vai nos trazer essa felicidade. Talvez o esforço nos traga frustração, ao perceber que todo o esforço do mundo não é capaz de trazer a compensação proporcional.
Só conseguiremos produzir felicidade para nós, para o mundo que nos cerca, quando soubermos entender a como se dá o sustento, o suprimento, e que estes fatores não dependem de esforço físico, mas sim de trabalho mental. Quando aprendermos a manter nossa mente receptiva e atenta às oportunidades, quando soubermos colocar nossa mente em ressonância com a vibração da prosperidade, do sucesso, da riqueza e da opulência.
Quando pensamos em pobreza, em miséria, em doença, em falta, em carência, estamos apenas reverberando essas vibrações na nossa vida. O que plantamos é o que colhemos. Quando apostamos na dúvida estamos atirando no lixo nossa capacidade de ser felizes, nossa capacidade de fazer um mundo mais feliz e nossa capacidade de contribuir para tornar o universo que nos cerca mais próspero. Todos perdem.
"Nós somos o que fazemos!"
Você não acredita? Não importa! Experimente mesmo assim. Não custa nada. De qualquer forma o tempo vai passar você tentando ou não.
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