Como pode o homem sentir-se vítima das circunstâncias quando tudo o que lhe acontece é fruto de uma semente que plantou? O exterior é um reflexo do interior, assim como o homem é um reflexo do ser infinito. O eterno ir e vir, o subir e cair mundano, não afetam o espírito da vida. Se o filho da existência permanecer centralizado em seu ser, poderá contemplar a beleza da manifestação. Com o coração em paz, a vida se mostrará um espetáculo milagroso.
Quem se afasta do Caminho, do centro do ser, inevitavelmente se vê vítima do ritmo da vida. O subir radica no cair - isso é natural e belo. Para aquele que está descentralizado, essa bela lei parece um castigo aprisionador. A vida não conhece o aprisionamento como o homem o conhece.
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