sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Possibilidades ilimitadas de várias vidas em uma!



Eu ainda era pequeno na primeira vez que vi a frase "ele não sabia que era impossível, então foi lá e fez". Li essa frase de Jean Cocteau em uma revista de artes-marciais. Embora eu não identificasse claramente o significado da frase, ela me marcou bastante. Ele foi lá e fez, somente por não dar-se conta de que era impossível. Que fantástico, não houve limite para ele! E não há! Só há limite quando a mente sabe - quando mentaliza-se o limite.

É simples livrar-se do limite: basta abandonar a mente. Simples sim, mas fácil não, pois não queremos morrer. Abandonar a mente é morrer - para ela. Não sabemos sobre a realidade além da mente. O que sobra se a mente se for? É um questionamento mental, o questionamento daquela que não quer morrer.

Ao tentarmos superar a mente e realizar o antes impossível, nos intimidamos pela realidade limitadora. O que deu errado? Simples: a base para a concretização do objetivo ainda é da mente. A realidade física é mental. A realidade é o efeito, a mente é a causa. Não se pode eliminar o efeito fazendo parte dele, assim como o subordinado não pode comandar o chefe. O que fazer então? Esvaziar-se e ser a causa. Há como? A resposta para a mente é não. Entretanto, sim. Ele simplesmente foi lá e fez.

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