A maioria dos casais de namorados que vão ao cinema ver comédias-românticas sabem que assistirão um filme que o cara conhece a garota faz de tudo para conquistá-la; eles acabam ficando juntos; surge uma crise, eles brigam e se separam; e no fim do filme eles fazem declarações uns aos outros e terminam juntos. É esta a base dos filmes de comédia-romântica ultimamente. E parece que todo mundo já está cansado da mesmice. Hoje, é para isso que servem a maioria das comédias-românticas com tramas clássicas: entreter namorados que, nem prestam mais atenção nestes filmes. Existe a regra e a exceção. 500 dias com ela é a exceção. O filme já começa com uma impactante, inteligente e hilária nota dos autores que já nos mostra o quão diferente será os minutos seguintes da projeção. "Diferente" é o que distingue 500 dias com ela.
O enredo é narrado de forma não-linear, mas é facil situar cada cena dentro do todo com a ajuda de vinhetas animadas. No decorrer do filme, o número do dia em questão – são 500 no total, como diz o título – é apresentado tendo como fundo a pintura de uma árvore. A figura de fundo acompanha a trajetória do amor de Tom, ficando verdejante quando as coisas andam bem, e depois ressecando quando ele chega no fundo do poço.
Na trama, que gira em torno dos quinhentos dias do título, Tom Hansen vivido por Joseph Gordon-Levitté um vendedor de cartões. Ele está em uma reunião com seu chefe quando ele apresenta sua nova assistente, Summer (daí o título original intraduzível (500) of Summer) vivida por Zooey Deschanel, numa atuação bastante carismática. Tom logo fica impressionado com sua beleza – e nós também, é claro –, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Passando poucos dias eles iniciam um relacionamento.
Porém o que torna tudo diferente no filme é a forma como é contatada, numa montagem inteligente - contato pelo ponto de vista de Tom - que molda a película de uma forma espetacular, mesmo que não seja uma edição revolucionária ela não segue ordens cronológicas, mas fisga totalmente os olhares do espectador que tem a sensação te ter visto um filme completo no final. Gosto de falar em sensações nas críticas, porque acho que um bom filme é aquele que você sente todos os tipos. É absolutamente inacreditável que 500 dias com ela tenha conseguido arrancar lágrimas minha numa extrema facilidade, da mesma forma que me fez dar gargalhadas, porém não é uma comédia que lhe deixa com dor na mandíbula de tanto rir, é apenas sutil. E é incrível o quanto o sutil costuma agrada mais.
O enredo é narrado de forma não-linear, mas é facil situar cada cena dentro do todo com a ajuda de vinhetas animadas. No decorrer do filme, o número do dia em questão – são 500 no total, como diz o título – é apresentado tendo como fundo a pintura de uma árvore. A figura de fundo acompanha a trajetória do amor de Tom, ficando verdejante quando as coisas andam bem, e depois ressecando quando ele chega no fundo do poço.
Na trama, que gira em torno dos quinhentos dias do título, Tom Hansen vivido por Joseph Gordon-Levitté um vendedor de cartões. Ele está em uma reunião com seu chefe quando ele apresenta sua nova assistente, Summer (daí o título original intraduzível (500) of Summer) vivida por Zooey Deschanel, numa atuação bastante carismática. Tom logo fica impressionado com sua beleza – e nós também, é claro –, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Passando poucos dias eles iniciam um relacionamento.
Porém o que torna tudo diferente no filme é a forma como é contatada, numa montagem inteligente - contato pelo ponto de vista de Tom - que molda a película de uma forma espetacular, mesmo que não seja uma edição revolucionária ela não segue ordens cronológicas, mas fisga totalmente os olhares do espectador que tem a sensação te ter visto um filme completo no final. Gosto de falar em sensações nas críticas, porque acho que um bom filme é aquele que você sente todos os tipos. É absolutamente inacreditável que 500 dias com ela tenha conseguido arrancar lágrimas minha numa extrema facilidade, da mesma forma que me fez dar gargalhadas, porém não é uma comédia que lhe deixa com dor na mandíbula de tanto rir, é apenas sutil. E é incrível o quanto o sutil costuma agrada mais.
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