Quantas vezes nos percebemos em situações em que parece que tudo dá errado? Parece que as coisas no trabalho não estão muito agradáveis, a vida afetiva está complexa e tudo isso vai ocasionando uma série de chateações.
É sobre isso que eu vou falar um pouquinho hoje: comportamentos que geram situações ao nosso redor.
Você é SUA responsabilidade, integralmente! Enquanto você não enxergar isso, nada flui. As outras pessoas não são responsáveis por nada que acontece em sua vida, afinal você tem inteligência. Sendo dotada(o) de inteligência e tendo consciência que você é sua responsabilidade, quem pode deixar as situações entrarem e saírem de sua vida é só você.
Existe uma tendência a atribuir a responsabilidade das coisas que acontecem conosco a Deus ou ao “karma”. Entretanto, Deus já nos deu todas as ferramentas que necessitamos para sobreviver, evoluir e nos defender, não ocorrendo interações físicas (salvo em situações exepcionais). Normalmente, os “milagres” nada mais são do que a pessoa trazer suas próprias forças para o lado dela, fazer suas energias e poder de realização trabalhar a seu favor. Deus não tem nenhuma intervenção com isso. Se estivesse na “gestão” divina a interação direta com a matéria, um padre não conseguiria abusar de uma criança, ele não permitiria, concorda? Nossos atos são nossa responsabilidade, e geram ações e consequências.
As forças magnéticas (lei da atração) fazem as coisas acontecerem em sua vida quer você queira, quer não. Situações ruins acontecem uma atrás da outra, porque você está naquela vibração, você está fechado(a) naquele círculo de energia que está te levando para baixo.
Quem diz que sente que carrega o mundo nas costas, normalmente carrega mesmo. A pessoa é invadida, ela dá toda sua energia e magnetismo para os outros e se anula, se diminui. Toda pessoa assim, na verdade é vaidosa. Quer ser vista bem, quer ser vista como uma “guerreira”, como uma “alma boa”. Mas o que tem de bom você abrir mão de você pelo outro? Para dar uma esmola, você tem que ter moedas, ou seja, primeiro precisa estar em condições.
A sociedade criou um arquétipo de “guerreira(o)” de sofrido(a) e esse arquétipo está arraigado no inconsciente coletivo. É bonito sofrer, é bonito conseguir as coisas com dificuldade e sacrifícios: se não houver sofrimento e dificuldade, as coisas não são valorizadas. Esse conceito é uma bobagem sem tamanho, partindo do princípio que somos inteligentes e que podemos fazer as coisas sem nos maltratar.
“Eu lutei e trabalhei muito para conseguir isso!”. Isso não é ser guerreiro(a). Isso é a nossa realidade. Qualquer pessoa precisa se dedicar e trabalhar bastante para alcançar objetivos!
O problema começa no conceito Cristão de “Paraíso”. A visão da eternidade, da “paz” é o ostracismo e a ociosidade. Quando uma pessoa morre, ela “descansa”, fica num Paraíso tedioso e sem propósito, não fazendo mais nada. Em decorrência dessa visão, criamos uma fantasia louca de que o bom é não fazer nada, é ser desocupado. A má notícia que tenho para dar, é que essa concepção é uma bobagem, haja visto que no plano astral existe muito trabalho a ser feito, não existe o ócio (exceto para quem opte por ficar no Umbral, num estado vegetativo e “estacionado”).
Para cessarmos os acontecimentos desagradáveis ao nosso lado, temos que assumir a responsabilidade sobre nós, temos que ser produtivos e sair da ilusão que criamos para nós mesmos. Será que você não dá peso demais para as coisas que os outros falam e pensam? Será que seu orgulho não faz você viver de acordo com o que os outros pensam (e consequentemente fora de sua natureza)?
Quando você tira o poder dos outros, você volta ele para você. Se rotineiramente você é humilhado(a) é porque você é humilhável; se é invadido(a) é porque é invadível; se é matratado é porque é maltratável. Isso é uma conclusão muito lógica! Você dá o espaço para as pessoas, situações e energias que entram e saem, afinal, você tem inteligências corporais, que gerenciam magneticamente tudo que ocorre ao seu redor!
Que acessos você está dando para as pessoas, e que tipo de energia está gerando ao seu redor? Algumas portas de acesso que os encarnados e desencarnados usam:
- Medo;
- Insegurança;
- Falta de amor próprio;
- Vergonha.
Comece a trabalhar a sua cabeça. Sei que você pode pensar que ela tem vida própria, mas você é quem a direciona! Primeiramente, ocupe-se! Depois tire o poder dos outros e assuma-se, coloque-se na sociedade como você é! Faça o que está de acordo com a sua natureza, siga seus instintos, do contrário, você fica em uma energia incompatível com você, atraindo situações ruins e gerando um câncer (normalmente o câncer nada mais é do que suas células lutando umas contra as outras).
Chegou a hora da sua emancipação. A proposta é você assumir o controle da sua vida e trazer a sua força para o seu lado. Existe um exercício muito simples para isso. Procure fazer as pazes com seus momentos felizes, deixe vir à tona a sua criança inteiror, o seu “erê” pessoal. Tente se lembrar de um momento muito feliz de sua vida (quanto mais difícil for, mais bloqueado(a) você está!). Como você estava nessa situação, o que fazia? Tente lembrar os sons, a temperatura, os aromas… quando conseguir fixar essa imagem com a maior riqueza de detalhes possível em sua mente, “salve-a” como se fosse uma fotografia.
Em todas as situações que você se perceber “contra” você ou em alguma situação desagradável, traga essa lembrança à tona, ela será a partir de hoje sua referência de “estar bem”.
O segundo passo é retirar o poder alheio. O que fulano acha que é bom para você, não é bom para você. VOCÊ sabe o que é bom para você, então passe a agir de acordo com seus instintos, deixando de lado o que falam e o que pensam. Parece simples, mas é difícil na prática.
Essas duas simples dicas, são capazes de modificar sua vida e o mundo ao seu redor. Experimente!
Observe-se de forma consciente!