segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A importante prática da "Meditação".


A meditação é um fluxo contínuo da mente dirigida para um objeto. É um processo dinâmico. Durante a meditação, os processos mentais (pensamentos, idéias, etc.) estão girando ao redor do objeto da meditação, fazendo somente associações relacioandas àquele objeto em particular. Durante a meditação, a mente alcança uma intensidade muito dinâmica.

Para meditar, devemos ter o poder de nos concentrar. Durante todo o período de meditação estamos concentrados mentalmente. O propósito da concentração é manter um objeto diante do olho da mente. É um processo passivo. A meditação acontece num nível mental mais alto e implica atividade, dinamismo.

Quando um pensamento ou idéia prevalece na mente, todas os outros pensamentos ou idéias têm a tendência a submeter-se ao pensamento/idéia prevalecente. Este é o princípio básico da meditação. O pensamento principal é criado pela concentração e o movimento da mente ao redor deste pensamento em particular é a meditação.

A concentração e a meditação paracem muito íntimos e existem muitas pessoas que confundem estes dois processos. Se você concegue uma boa concentração, ela o conduzirá automaticamente à meditação. Não force ou tente acelar o percurso da concentração para a meditação. Deixe-o acontecer naturalmente, pois isto certamente acontecerá após um certo período de prática. Seja paciente e você se tornará um gênio na prática da meditação.

A mente é como uma pessoa em sono profundo. A concentração é o começo do seu despertar e a meditação é uma pessoa completamente desperta, pronta para trabalhar.

Como começar

O primeiro passo da meditação é a concentração mental. Durante algum tempo, este poderá ser o único passo pelo qual você poderá chegar à meditação. Pela paciência e pela prática, você descobrirá como começar automaticamente o próximo passo. Naturalmente, ninguém pode lhe ensinar a meditar, esse é um processo interno no qual você mesmo, com a prática, irá vendo o que funciona melhor com você.

O próximo passo é, enquanto mantém a mente em estado de concentração, permitir que seu pensamentos se movam livremente, fazendo conexões, associação. Você não precisa fazer nada para que isto aconteça, só estar mentalmente alerta e perceber a transição sem esforço da mente imóvel para o pensamento dinâmico. Você perceberá que sua mente não vaga mais a esmo, a concentração se sustenta quase sem esforço e num nível mais elevado, os pensamentos começarão a se mover ao redor do objeto. Isto é meditação.

No princípio, o movimento de sua mente ao redor do objeto não durará muito tempo. Os pensamentos começarão a a movimentar-se em torno do objeto e tornarão a ficar estáticos. Isso é normal. Significa que sua mente adormecida começa e despertar e logo volta a dormir novamente. Depois de um certo tempo de prática, os períodos de movimento ficarão mais longos, terminando com um movimento de pensamento contínuo. Este é o verdadeiro estado de meditação.

Aqui é necessário perceber que o "movimento", nestwe contexto, tem uma conotação especial. Quando pensamos em algo, nós imaginamos este movimento dentro de um tempo. No caso da mente meditativa, isto não acontece, o que realmente acontece éum flash de consciência que não está localizado no tempo, porque é uma manifestação da simultaniedade da consciência. Meditação é viver o AQUI e o AGORA. É uma experiência de poder ilimitado que pode mudar sua vida completamente e pode dar um novo curso à sua existência. Meditação é um estado superior de consciência e não pode ser entendida completamente a menos que você experimente.

Você deve lembrar que a meditação não é feita para relaxar o corpo, curar doenças ou libertá-lo da fadiga, como alguns acreditam. A meditação até pode fazer estas coisas e muito mais do que imaginamos, mas é um efeito secundário. O propósito real da meditação é atingir conhecimento, compreensão e sabedoria. Não somente o conhecimento das coisas, mas a natureza espiritual essencial das coisas


Reflexão do dia:

Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros
(Confúcio)

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