domingo, 28 de agosto de 2011

O milagre da consciência desperta e o fim deste "blog"...


Olá amigos internautas, observadores & conscientes! 
Venho comunicar que este será o "último post" do blog!
O seu tempo como representante dos meus sentimentos e pensamentos encerrou. Mas não é o fim do "Observador Consciente"! Tudo na vida somente "evolui"! A regressão de atos fica por conta da opinião de uma parcela da humanidade e "não" da Natureza, do Universo e de Deus. Os três últimos(os três muitas vezes sendo o "UM") somente seguem rumo a infinita evolução de melhora ou os três já são e sempre foram a evolução em "si"? Deixo esses questionamentos para pessoas como "você"! "Observadoras" e "conscientes" criarem suas próprias reflexões...
Quase ia esquecendo! Nos encontramos agora em http://observadorconsciente.alphimedia.com/ 
Me despeço do blog com essa reflexão abaixo, e com uma certeza...
Podem se passar meses e décadas, mas, os observadores conscientes "sempre se encontram" mesmo que estejam "perdidos" nos labirintos da "ignorância" e "insensatez"!  
Até breve! (No novo site!)
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Quanto mais ouvir sua "consciência desperta" ás custas de muitas reflexões, mais facilmente você mesmo estará preparado para mudar seus maus-humores, ver através deles e até rir-se deles pelos absurdos dramas e ridículas ilusões que criam. Gradualmente se descobrirá capaz de libertar-se mais depressa das emoções negativas que governaram sua vida, e essa habilidade é o maior de todos os milagres. Não fique impressionado se você possa dar uma volta pelo teto, ou acender fogo na água. O milagre da consciência, é alguém se libertar de uma emoção negativa.


Mais e então, em lugar da tagarelice estridente e fragmentada que o ego tem murmurado junto a você ao longo da sua vida, você se verá ouvindo em sua mente a clara orientação dos ensinamentos, que inspiram, advertem, guiam e dirigem você a cada instante. Quanto mais ouvir, mais orientação receberá. Se seguir a voz do seu guia sábio(consciência desperta), a voz da sua sabedoria discriminativa, e deixar o ego em silêncio, você experimentará a presença da sabedoria, da alegria e da felicidade que você realmente tem. Começa em você uma vida nova, profundamente diferente daquela em que se mascarava com seu ego.

domingo, 21 de agosto de 2011

O caminho mais difícil da vida...


Quando falamos em liberdade, libertação ou compreensão espiritual, acreditamos que para alcançar estas coisas não precisamos fazer absolutamente nada, pois alguém cuidará de nós. “Você está bem, não se preocupe, não chore, tudo vai correr muito bem. Cuidarei de você.” Inclinamo-nos a pensar que tudo o que temos de fazer é entrar para a organização, pagar a jóia de admissão, assinar o livro de registro e, em seguida, obedecer às instruções que nos forem dadas. “Estou convencido de que a sua organização é válida, responde a todas as minhas perguntas. Vocês podem me programar como quiserem. Se quiserem colocar-me em situações difíceis, façam-no, deixo tudo por sua conta.” Essa atitude proporciona o conforto de não precisar fazer nada, senão cumprir ordens. Fica tudo a cargo da outra pessoa, que se encarrega de instruir-nos e atenuar as nossas deficiências. Para nossa surpresa, no entanto, as coisas não funcionam dessa maneira. A idéia de que não temos nada para fazer por nós mesmos é um extremado faz-de-conta.
Exige tremendo esforço o desbravamento das dificuldades do caminho até engajarmo-nos efetivamente, de forma ideal e adequada, às situações da vida. Por conseguinte, o essencial na via difícil parece ser a necessidade de um esforço individual, que terá de ser feito pelo discípulo para reconhecer-se a si mesmo, para passar pelo processo de desmascaramento. Precisamos estar dispostos a ficar sozinhos, o que não é fácil.
O problema é que tendemos a procurar uma resposta fácil e sem dor. Mas esse tipo de solução não se aplica ao caminho espiritual, que muitos de nós não devíamos sequer ter iniciado. Uma vez que enveredamos pelo caminho espiritual, ele é por demais doloroso, e padeceremos as conseqüências. Comprometemo-nos com a dor de expor-nos, de tirar a roupa, a pele, os nervos, o coração, os miolos, até ficarmos expostos ao universo. Nada restará. Será terrível, insuportável, mas assim é que é. Se o "amor verdadeiro" é para os "fortes", a "senda espiritual" também é...

domingo, 14 de agosto de 2011

Equanimidade...


Equanimidade=Ânimo inalterável, sempre igual, tanto na adversidade como nos bons momentos, Espírito sereno, equilibrado. Correção e imparcialidade.


Com uma mente ilimitada podemos amar todos os seres viventes, irradiando amizade por todo o mundo, acima, abaixo e à volta, sem limitação.” Na prática da equanimidade, treinamos para alargar nosso círculo de compreensão e compaixão, para incluir o bom e o mau, o bonito e o feio. No entanto, a equanimidade sem limitação, totalmente livre de qualquer preconceito, não é a mesma coisa que uma harmonia definitiva onde tudo, finalmente, está bem. É mais o caso de estarmos totalmente engajados com o que quer que venha bater à nossa porta. Poderíamos chamá-la de estar completamente vivos.

O treinamento da equanimidade requer que deixemos para trás alguma bagagem: o conforto de rejeitar grandes pedaços de nossa experiência, por exemplo, e a segurança de dar boas-vindas somente àquilo que nos é agradável. A coragem de continuar com esse processo de desdobramento vem da autocompaixão e de nos darmos tempo bastante. Se continuarmos a praticar dessa maneira, por meses e anos, sentiremos que nossos coração e mente se tornam maiores. Quando as pessoas te perguntamrem quanto tempo leva isso, diga-lhes: “Pelo menos até você morrer...”

sábado, 13 de agosto de 2011

Espiritualidade é alienação social?

Ao velho refrão de que a espiritualidade é sinônimo de alienação social, digo que no decorrer de minha longa experiência de vida o que constatei foi o contrário: somente os homens que cultivam sua espiritualidade é que se compadecem com o sofrimento alheio e se tornam capazes de fazer algo concreto no sentido de diminuí-lo.
O pavoroso desequilíbrio social a que assistimos nestes dias não se deve à falta de comida mas à falta de vergonha, consciência e compaixão. E estas não podem ser encontradas no altar do materialismo que nossa civilização cultua.
Após décadas de sofrimento, violência e opressão, a alma humana anseia por coisas mais elevadas, mais afetuosas e mais puras do que as oferecidas pelos hábitos atuais de vida no Ocidente, introduzidos pela revoltante invasão publicitária, pelo estupor da TV e pela música intolerável.
É justo que a vida humana e as atividades sociais tenham como objetivo único a expansão material? É permissível que tal expansão seja promovida em detrimento de nossa integridade espiritual? Se o mundo não chegou ao seu final, chegou agora à maior virada de sua história, igual em importância à da Idade Média para a Renascença. Isso exigirá de nós um retomada espiritual.Teremos que despertar para uma visão mais elevada, para um novo sistema de vida em que nossa natureza física não seja amaldiçoada como foi na Idade Média mas, mais importante, que nossa espiritualidade não seja pisoteada como o é em nossa era.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O que é Cabala?


Cabala (Qabalah) é uma palavra hebraica que significa "tradição". Deriva da raiz qibel, cujo significado é "receber" ou "aquilo que é recebido". É uma referência ao antigo costume de se passar conhecimento esotérico por meio de transmissão oral. Segundo as lendas, os mistérios da Cabala foram revelados por Deus aos anjos, que por sua vez os transmitiram a Adão, depois de seu exílio do Éden, para ensinar-lhe a recuperar o paraíso perdido.
O termo Cabala abrange um corpo completo de princípios místicos hebraicos antigos e medievais, que é a pedra angular indispensável e o foco da Tradição Esotérica Ocidental. Quase todo o Misticismo ocidental moderno se origina na Cabala. Ela se encontra no coração da filosofia mágica ocidental. Não se conhecem ao certo as antigas origens da Cabala, mas certamente ela contém vestígios de influência egípcia, grega e caldeia.
A Cabala possui duas escolas principais:
- Primeiro, a escola judaica;
- Segundo a escola Hermética.
A principal diferença entre as duas é que a escola judaica impede que se
faça qualquer representação, para impedir a formação de idolatria, e os ju-deus reconhecem apenas 05  cabalistas. Para eles a Cabala é uma ferramenta de conhecimento intelectual, que os ajuda e decifrar a Torah escrita / Torah shebichtáv e a Torah oral/ Torah shebealpê, é a Cabala quem dá a
Torah uma forma una e indivisível. Da mesma forma que o Alcorão, que
para cada linha existem 14 traduções possíveis,  e no hebraico encontra-mos onze variantes. Quando pensamos em um livro do tamanho do
Pentateuco fica muito difícil, tornando-se quase impossível a sua tradução
ou interpretação em sua totalidade. 
Já a escola hermética difere principalmente  e justamente na liberdade ao utilizar-se ferramentas gráficas, como a Árvore das Vidas. 
Existindo ainda diferenças sutis entre ambas, que poderão ser vistas futuramente por cada indivíduo.
O Misticismo é, por natureza, o conhecimento que não pode ser comunicado de maneira direta, mas que pode ser exprimido apenas por meio de simbolismo e metáfora. Como outros sistemas esotéricos, a Cabala conta com a percepção por parte do místico da transcedência do que é divino e Eterno.
Outro elemento da Cabala é a Teosofia, que almeja revelar os mistérios ocultos de Deus, bem como a relação entre a vida divina, de um lado, e a vida dos seres humanos, de outro. A meta do "cabalista" é descobrir esses mistérios eternos. O símbolo básico da Cabala é a Árvore da Vida, que costuma ser descrita como um "mapa" símbólico do Universo em seus aspectos principais e também sua contraparte menor, a humanidade. O tema grande da Kabbalah é DEUS antes da criação, e a alma do HOMEM depois dela.