Como na psicoterapia o eu é considerado algo de que temos de cuidar, quando você tem baixa auto-estima você possui diversos tipos de problemas, e por isso você tem que se livrar da sua baixa auto-estima. A impressão é a de que você tem de se consolidar, você tem de fortalecer o eu para superar o sofrimento e a doença. Muitos psicoterapeutas estiveram pensando como ajudar seus pacientes a livrar-se da baixa auto-estima. A baixa auto-estima parece ser a fundação de muitas desordens mentais.
Mas quando olhamos do ponto de vista "consciente", vemos que não somente a baixa auto-estima está na fundação do sofrimento, mas que a alta auto-estima também está. Há muita gente que pensa grande sobre si mesma. Eles tem o complexo de superioridade, tem muita arrogância, e por conta disso criaram muito sofrimento para si e para as outras pessoas. A expressão “alta auto-estima” não parece ter uma conotação negativa assim como a baixa auto-estima. Mas se olharmos em profundidade veremos que [o complexo de superioridade] é tão perigoso quanto o complexo de inferioridade.
Então, sob a luz da auto-reflexão, não apenas a baixa auto-estima não é boa, mas a alta auto-estima não é boa também.
E não somente não são boas a baixa auto-estima ou a alta auto-estima, mas também o complexo de igualdade não é bom. Você pode pensar que não deve sentir-se acima das outras pessoas nem abaixo delas, então pensa que sentir-se igual às outras pessoas é o correto, é o bom. Mas temos um outro complexo, o complexo de igualdade. Sou tão bom quanto ele, sou tão bom quanto ela – isso também é um complexo. Porque o complexo vem do fato de que você compara, um eu com outro eu. E quando você se compara, vê-se superior, inferior ou então igual. Mas não há um eu, e se você não tem um eu, não tem o que comparar. E se não comparar, não há complexo, nenhum.
Mas quando olhamos do ponto de vista "consciente", vemos que não somente a baixa auto-estima está na fundação do sofrimento, mas que a alta auto-estima também está. Há muita gente que pensa grande sobre si mesma. Eles tem o complexo de superioridade, tem muita arrogância, e por conta disso criaram muito sofrimento para si e para as outras pessoas. A expressão “alta auto-estima” não parece ter uma conotação negativa assim como a baixa auto-estima. Mas se olharmos em profundidade veremos que [o complexo de superioridade] é tão perigoso quanto o complexo de inferioridade.
Então, sob a luz da auto-reflexão, não apenas a baixa auto-estima não é boa, mas a alta auto-estima não é boa também.
E não somente não são boas a baixa auto-estima ou a alta auto-estima, mas também o complexo de igualdade não é bom. Você pode pensar que não deve sentir-se acima das outras pessoas nem abaixo delas, então pensa que sentir-se igual às outras pessoas é o correto, é o bom. Mas temos um outro complexo, o complexo de igualdade. Sou tão bom quanto ele, sou tão bom quanto ela – isso também é um complexo. Porque o complexo vem do fato de que você compara, um eu com outro eu. E quando você se compara, vê-se superior, inferior ou então igual. Mas não há um eu, e se você não tem um eu, não tem o que comparar. E se não comparar, não há complexo, nenhum.
1 comentários:
acha mesmo isso certo? chegar e dizer assim na lata, "não há um eu"? e eu, que não sei me referir a mim mesma senão com esta pequena palavra??
rs
to adorando os textos e já aprendi um monte de palavras novas. Gosto do tema. eu acho frequentemente que tenho baixa auto-estima, mas as vezes vislumbro a possibilidade de que isso seja somente uma ideia sobre não conseguir realizar no mundo tudo que aprendi sobre ele.
as palavras novas foram sunyani, thelema e anatma.
isso de transitoriedade, efemeridade, vazio das coisas, sentido pessoal e unico de tudo me dá um grande medo. medo de cair pra baixo ou pra cima, descobrindo que estou presa apenas pelo meu pensamento.
se sim, haja pensamento.
haja força na peruca rs.
bjo pra vc.
Volto sempre. (e nunca cumpro promessas rs)
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