quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma análise do estar "apaixonado"


Como os amigos "conscientes" podem notar, já comentei em vários "posts" sobre o Amor em suas várias facetas. Mas e quanto a "paixão"? Esse sentimento único que mesmo tempo que cura, machuca! Como defini-lo? Segue um conclusão dele da forma mais "consciente" possível de "experiência" própria...há varias formas de paixão...
Com a maior parte das pessoas, os mais ligeiros ou mais superficiais desses contatos bastam a nosso desejo, ou até o excedem. Que esses mesmos contatos insistam e se multipliquem em torno de uma criatura única até bloqueá-la toda inteira; que cada detalhe de um corpo apresente para nós tantas significações perturbadoras como os traços de um rosto; que um único ser, em vez de inspirar-nos quando muito irritação, prazer ou aborrecimento, nos obsidie como uma melodia ou nos atormente como um problema; que esse ser passe da periferia do nosso universo ao seu centro, que se torne mais indispensável do que nós próprios, e estará realizado o admirável prodígio: assistiremos então à invasão da carne pelo espírito, e não mais um passatempo do corpo.

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