domingo, 6 de março de 2011

As necessidades dos outros como as nossas próprias.



"Se não tendes a força
de trocar vossa alegria
pelo sofrimento dos outros,
não tendes nenhuma esperança
de alcançar o estado do Buda,
nem mesmo a felicidade durante esta vida."

Estas magníficas palavras, exprimem nosso ideal que é o de considerar as necessidades dos outros como as nossas próprias. Colocar esse ideal em ação pode resolver não somente os problemas de nossa vida cotidiana, mas podemos igualmente, por essa prática, encontrar paz de espírito e mesmo a iluminação. Nossa experiência cotidiana nos mostra que uma atitude centrada em si mesmo, quando se trata de resolver um problema, só faz complicá-lo. O egoísmo não resolve nenhum problema, ele os multiplica. É somente quando procuramos a felicidade para os outros que a encontramos para nós mesmos. Compaixão e felicidade são a mesma coisa.

Se julgarmos os outros, isso cria em nós emoções negativas como a cólera, o ódio, a inveja, e isso entrava nossa saúde física e psíquica. A agitação mental causada por nossos julgamentos pode mesmo nos fazer perder o sono e nos fazer viver, sem cessar, sob tensão. Respeitar os outros como eles são é o que existe de mais salutar para nosso corpo e para nosso espírito. É a própria essência do Mahayana: “Considero todos os seres vivos mais preciosos que as mais preciosas pérolas. Possa eu por todo o tempo cuidar deles, e isso me levará ao objetivo.”

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