sábado, 27 de novembro de 2010

A renovação do AGORA!



Há tantas coisas esplêndidas na vida tornando-se comuns aos olhos do homem, deixando de ser enxergadas na sua magnitude. A existência nos aponta em suas obras a sabedoria suprema e, mesmo assim, passa despercebida diante do comodismo e do olhar cego, que procura seu foco no brilho da ilusão.

A todo momento, novos ares entram em nossos pulmões e o ar antigo e inútil é eliminado. É uma função vital que passa despercebida... A respiração contém o princípio da mutação - o ar não é mantido, é renovado. No entanto, a criatura humana insiste em manter o que não lhe é mais útil e não lhe pertence, como se tivesse conquistado algo e não pudesse perdê-lo. Quem conquistou? Quem perderia? Não é a vida uma troca constante? Enquanto o passado não é liberado, o presente permanece com ar de podridão.

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